Pedro Moro e Alexandre Baldy discutem em encontro os planos da CPTM

Na terça-feira, dia 22 de janeiro, eu fui convidado juntamente com outros colegas que também possuem blogs especializados em mobilidade urbana, a participar de um encontro com o novo presidente da CPTM, Pedro Moro, e com o novo secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy.

Pedro Moro, trabalha na CPTM há 16 anos e disse que preza pela comunicação desde sempre. Já Alexandre Baldy, comandou o Ministério das Cidades, na gestão federal anterior.

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Diversos temas que englobam a Companhia foram discutidos neste proveitoso encontro. Abaixo eu resumi os principais tópicos:

  • Comércio ambulante
  • Linha 13-Jade
  • Comunicação e transparência
  • Obras de modernização, manutenções permanentes e conservação de vias
  • Operação Paese
  • Investimentos na CPTM
  • Comunicação com os passageiros
  • Reforma de estações antigas
  • Prolongamento da Linha 9-Esmeralda
  • Estação João Dias
  • Renovação da frota na Linha 10-Turquesa
  • Comunicação entre as prefeituras municipais e a CPTM

Comércio ambulante

Réveillon
Interior de um trem da CPTM (Foto: A2img/Alexandre Carvalho)

Pedro Moro, comentou sobre as ações da Companhia para reduzir o comércio ambulante dentro dos trens, a Linha 8-Diamante por exemplo é uma das linhas com uma grande presença de vendedores dentro dos trens. Confira abaixo o que disse o presidente:

“Começamos a mapear e planejar ações para reduzir o comércio ambulante, eliminar é difícil, mas queremos fazer a redução. Temos algumas dificuldades nos contratos existentes de segurança, já que a segurança é terceirizada na CPTM. Começamos a mapear ações para fazer de imediato no menor período possível, para começar a atuar mais fortemente nisso não é uma questão tão simples, pela proporção que está hoje no sistema.

Entre 2007 e 2011 existia um número pequeno de comércio ilegal dentro dos trens, existem fatores econômicos que ajudam a explicar isso, a crise econômica explica o aumento do número de vendedores, a conivência de parte dos passageiros existe e as pessoas enxergam como necessidade econômica para tentar sobreviver, é a forma errada.

Nós não sabemos se a mercadoria que é vendida se é adquirida legalmente, se pode ser falsificada, mas não pode existir, a nossa meta é reduzir isso. Eu já conversei com o novo diretor de operações, vamos conversar com a Secretaria de Segurança Pública para ter apoio do serviço de Inteligência da Polícia Militar para mapear isso.

Precisamos saber se há conivência da segurança terceirizada ou dentro da estação, como isso se desenvolveu para atuar da forma correta. Não vamos atacar com violência, agressão, vamos tentar coibir e reduzir da melhor forma possível, ainda não deu tempo de traçar esse plano de ação, mas pode ter certeza que vamos atuar, é a determinação que eu dei.”

Linha 13-Jade

plataforma da estação aeroporto guarulhos Linha 13-Jade
Plataforma da Estação Guarulhos-Aeroporto da Linha 13-Jade (Foto: Eduardo Silva)

A Linha 13-Jade que foi inaugurada no dia 31 de março de 2018, chega atualmente até a Estação Guarulhos-Aeroporto, próxima ao Terminal 1 do Aeroporto de Guarulhos, quem precisa se deslocar aos demais terminais 2 e 3 é necessário pegar um ônibus gratuito no lado externo da estação.

Pedro Moro comentou sobre os planos da Companhia de melhorar a conexão com o Aeroporto de Guarulhos e sobre o prolongamento da linha até os bairros de Bonsucesso, na cidade de Guarulhos e Ipiranga, na Zona Sudeste da capital paulista. Confira abaixo o que disse o presidente sobre a Linha 13-Jade:

“A transferência para o Aeroporto de Guarulhos está sendo estudada junto com a Infraero e a concessionária GRU Airport, nós já tivemos tratativas para solucionar da melhor forma possível, não dá para fazer rápido, mas pode ser que seja por etapas, não cabe a nós discutir porque o projeto não chegou aos demais terminais.

O projeto original era praticamente parar dentro do aeroporto, mas por razões da própria concessão ficou impossibilitado de parar dentro do aeroporto. Precisamos atender o aeroporto da forma correta, pois o ônibus acaba desestimulando a utilização da Linha 13-Jade ao Aeroporto de Guarulhos.

Sobre o prolongamento da Linha 13-Jade, o nosso foco agora é estender até o Bonsucesso, a CPTM tem um projeto mais estruturado, há uma discussão sobre como chegar até o bairro do Bonsucesso, o projeto já está pronto, precisamos ver se vai ser alterado ou não para atender a população de Guarulhos que é o principal.

Agora em direção ao Ipiranga esse atual projeto contempla originalmente a ida da linha até lá, mas o foco no momento é o atendimento até Guarulhos. É um projeto a longo prazo, temos algumas dificuldades para implantar, pois o Rodoanel passa após o aeroporto, a terceira pista do aeroporto é uma impedância que tem nesse projeto, estamos revendo ele para ver se damos início a implantação para atender Guarulhos.”

Comunicação e transparência

francisco morato agora
Estação Francisco Morato (Foto: Dayane Priscila)

Pedro Moro foi questionado se a CPTM pretende melhorar a comunicação com os passageiros e também foi questionado sobre a eficiência dos serviços de denúncia por torpedo SMS e Whatsapp.

Sobre a comunicação de ocorrências sobre o sistema para os passageiros, Pedro Moro disse:

“Vamos fazer um plano de comunicação mais abrangente e real, me incomoda muito algumas comunicações que tem no momento, queremos mudar a comunicação, como por exemplo sobre indisponibilidade de material rodante, que no caso seria a falta de um trem, isso o passageiro não sabe. Queremos ter uma comunicação mais direta com quem utiliza o sistema, isso pode ser feito mais requer alguns cuidados que a gente deve ter.

A operação precisa ser procedimentalizada, ela não pode comunicar as suas falhas de uma maneira usual, pois temos que receber a informação codificada que seja de entendimento de todos da operação, a gente precisa saber como decodificar para passar a informação de uma forma mais clara.”

O presidente Pedro Moro também destacou que deseja que a Companhia seja mais veloz na forma de levar a informação aos passageiros:

“Um dos pontos mais difíceis é a velocidade da informação, às vezes vocês recebem a informação primeiro do que a gente e nem o CCO e nem o maquinista sabe desse tipo de ocorrência. Precisamos tentar entender como ser mais ágil sem ferir os protocolos da operação.”

E por último, o presidente falou sobre os serviços de denúncias da Companhia, o torpedo SMS e o Whatsapp:

“Os canais de denúncia precisam ser mais efetivos, hoje eu sei que há um descrédito muito grande, precisamos rever esse procedimento para ter uma ação mais direta em conjunto com a segurança e o agente operacional, precisamos saber como é essa relação para ser mais ágil, para a gente voltar a ter crédito e as pessoas voltarem a acreditar que a segurança apreende o ambulante, que está acontecendo algo no trem. Precisamos melhorar essa informação, essa agilidade que vocês tem, precisamos melhorar na nossa rotina.”

Complementando o assunto sobre a questão da segurança, o presidente também comentou sobre os funcionários da segurança:

“Ter 100% a segurança própria da CPTM por enquanto não é possível, esse é o nosso desejo, somos uma empresa que depende da receita do governo estadual, dos subsídios, qualquer aumento que precisamos tem que ser aprovado por eles.”

Obras de modernização, manutenções permanentes e conservação de vias

 

Foto: Mobilize

Pedro Moro foi questionado sobre as obras de modernização nas linhas, as manutenções permanentes e a conservação de vias. Confira abaixo o que disse o presidente sobre esses assuntos mais complexos:

“A CPTM teve problemas com duas licitações por conta de vários recursos administrativos e judiciais para finalizar a licitação de manutenção da via permanente. Estamos com dois contratos na fase final para a gente assinar. Por isso ela está sendo feita por pessoal próprio. A gente não tem uma quantidade grande de mão de obra pra fazer isso porque temos outros serviços de manutenção, mas estamos fazendo da melhor forma possível para minimizar qualquer risco, mas deve melhorar assim que esse contratos passarem a ser vigentes.

As obras de modernização vem se alongando desde 2007. Ela visava a renovação do material rodante (trem) e para isso foram comprados mais de 100 trens de lá para cá. Agora faltam poucos para serem entregues, além dos trens da linha 13-Jade que devem chegar para testes no final do primeiro semestre. Sistema de sinalização e de energia também faziam parte desse pacote assim como a remodelação da via em algumas linhas. Parte desse pacote era financiado pelo Banco Mundial, porém, por vários motivos, dentre eles restrições orçamentárias, a gente não pode dar sequência a vários deles.

A gente apresentou um plano de investimento para os próximos 4 anos para o governo e um deles é a retomada de contratos em especial os de energia. A gente tem parte da rede aérea que já foi quase que toda finalizada, falta algo de via permanente, mas o foco é no sistema de energia para suprir para recapacitar as linhas a reduzir o intervalo e garantir a operação sem restrição. E a sinalização é um tema mais delicado porque depende de mais intervenção na linha. A gente precisa de uma programação de obras mais apurada para avançar nesse sentido.”

A respeito das obras de modernização, o presidente Pedro Moro comentou sobre a interrupção dos serviços aos fins de semana:

“Por conta do horário de funcionamento, temos trens rodando até à uma hora da manhã e às 4h eles já estão circulando de novo. Isso acaba limitando qualquer intervenção e por isso precisamos utilizar os fins de semana para realizar obras de melhorias em que o impacto é menor. Embora tenha bastante gente que precisa usar o sistema aos sábados e domingos, nós procuramos avisar com antecedência para o passageiro poder se programar e minimizar esse problema.  Não há outra forma. A outra seria fechar uma linha como Paris fez, trabalhar dois anos e entregar a linha nova. No entanto, pelo tipo de utilização e pelo tamanho das linhas da CPTM isso é inviável.”

Operação Paese

Ônibus Paese
Foto: Divulgação

Quando há interrupções ou falhas graves nas linhas, a Companhia precisa acionar os ônibus do sistema Paese (Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência), geralmente eles demoram pra chegar nas estações e os passageiros reclamam que não são avisados se eles vão chegar ou não. Confira abaixo o que disse o presidente Pedro Moro sobre o sistema:

“O Paese é necessário, mas ele tem uma complexidade de logística muito grande, ele nunca está pronto quando você precisa. Pra ativar você precisa solicitar para a EMTU ou SPTrans, dependendo da localidade, a SPTrans é um pouco mais ágil por estar mais próxima, já a EMTU tem que acionar a garagem mais próxima que vai fazer o atendimento, a garagem tem que solicitar aos motoristas que venham, pois eles estão fazendo o trajeto deles, pra ir atender é uma logística complicada, demora por causa disso. Quando tem alagamento ele não consegue nem chegar. A SPTrans tem uma reserva operacional que auxilia na hora de ter Paese.”

Sobre quando o sistema Paese é acionado, precisa mesmo melhorar a comunicação com o passageiro, pois a espera pelos ônibus fora da estação chega a ser mais de uma hora, a informação não chega rapidamente para quem está esperando o ônibus na porta da estação e isso acaba gerando descontentamento e caos.

Investimentos na CPTM

investimentos cptm
Alexandre Baldy e Pedro Moro em encontro com blogueiros de mobilidade urbana

O secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, comentou quem com a chegada dele na Secretaria dos Transportes Metropolitanos e com a chegada do Pedro Moro, na presidência da CPTM, a Companhia agora terá a prioridade que não teve nas gestões anteriores. Confira abaixo o que disse o novo secretário:

“Até a nossa chegada, a CPTM foi uma empresa que não teve prioridade nos últimos 7 anos e que agora tem prioridade, queremos que ela tenha padrões mais altos do que atualmente possue em todos os aspectos, ter uma infraestrutura necessária para energização e sinalização.

Infelizmente o Brasil passou por uma crise aguda, o Estado de São Paulo acabou passando por ela também, e na CPTM acentuou mais ainda a falta de priorização, o Metrô evoluiu e a CPTM não evoluiu em nenhuma proporção, foi muito menor. A CPTM foi deixada tão machucada em ponto de investimento, de planejamento e ação.

Quando se teve recursos em 2007 e 2010 acabou se investindo demais e não executou, depois não se executou, não se planejou e a empresa ficou sem várias correções que eram extremamente necessárias.”

Comunicação com os passageiros

Alexandre Baldy, comentou sobre como fazer para melhorar a comunicação com os passageiros, para ele saber onde o trem está, ou caso dê algum problema para ele traçar uma rota alternativa, já que muitas vezes a Companhia apenas informa mensagens padrão. Confira abaixo o que disse o secretário sobre isso:

“É imperdoável não ter hoje a comunicação com o passageiro de um modo fácil e ágil, da informação chegar para ele, temos todos os meios de comunicação disponíveis. Ele tem que ter a informação para saber onde está o trem, nos ônibus tem e porque não temos ainda nos trens? Nós temos a tecnologia disponível para isso. Precisamos saber quais as tecnologias disponíveis, para quem saber ter um GPS no trem.

O nosso objetivo nesses próximos 4 anos é que a informação da circulação dos trens seja dada em tempo real. Hoje o básico é você ter uma comunicação ágil, séria, rápida e com conteúdo. Isso ajuda o passageiro a se programar e a não lotar as plataformas se ele souber antes o que está acontecendo, ter um aplicativo para saber que daqui a 3 ou 4 minutos vai passar o trem.”

Reforma de estações antigas

Estação Vila Clarice
Estação Vila Clarice ( Foto: Filipe Corrêa)

Pedro Moro e Alexandre Baldy comentaram de forma conjunta sobre a reforma de estações antigas da Companhia, primeiramente o foco é a acessibilidade delas, para somente depois traçar um plano de reforma das estações antigas. Confira abaixo o que foi dito a respeito deste assunto:

“O foco principal da CPTM no momento é atender os requisitos de acessibilidade, para algumas estações será assinado agora em janeiro os contratos para seguir com os trabalhos, para todas serem acessíveis no menor tempo possível, a partir disso resolvido poderemos traçar um plano de melhoria nas estações, neste momento não há planos de modernizar, o foco é a acessibilidade.

Temos o projeto de concessão das estações para um aproveitamento melhor das estações, para serem modernas e novas. A iniciativa privada assumiria, cada estação é um caso diferente, a prestação de serviços. A Estação Barra Funda será a primeira para que o privado readeque, reformule e qualifique com serviços viáveis para os passageiros. Para todas as estações que forem concedidas, a única exigência do governo é que elas tenham uma creche para aquela mãe que for ao trabalho, possa deixar seu filho.”

Prolongamento da Linha 9-Esmeralda até Varginha

Pedro Moro foi questionado se as obras do prolongamento da Linha 9-Esmeralda até o bairro de Varginha, no extremo da Zona Sul da capital paulista, estão em andamento. Confira abaixo o que disse o presidente sobre as obras:

“As obras iniciaram em 2013 com recursos próprios, depois incluimos os recursos do PAC (Programa de Aceleração de Crescimento). Atualmente temos oito contratos de extensão, sete deles estão assinados, todos eles estão em execução. O último contrato do Lote II de obra civil, de Vila Mendes até Varginha, que é um complemento da obra, a gente recebe as propostas na sessão pública no dia 24 de janeiro.

Todos os contratos estão equacionados, as obras estão em andamento, as obras civis estão sendo finalizadas a instalação de canteiros e pretendemos entregar o mais breve possível, não tem um prazo, estamos adequando o cronograma. As estações Vila Mendes-Natal e Varginha serão entregues juntas.”

Estação João Dias

No ano passado, muito se comentou sobre a construção da Estação João Dias da Linha 9-Esmeralda, na Marginal Pinheiros. Pedro Moro disse que “existe a intenção de parceria com a iniciativa privada, estamos finalizando os estudos e o formato como será feito, em breve teremos mais informações, será o mais rápido possível”.

Renovação da frota de trens da Linha 10-Turquesa

Pedro Moro admitiu que essa é a única linha da CPTM com uma frota de trens antiga, ainda que com ar-condicionado, mas que a CPTM já trabalha junto ao governo estadual, uma forma de renovar os trens.

O presidente disse que o processo não será rápido, já que um trem demora, depois de todo o processo licitatório, cerca de 18 meses para ser entregue, mas a intenção é renovar a frota, e por um fim a série 2100 nos trilhos da Companhia.

Comunicação entre as prefeituras municipais e a CPTM

Estação Rio Grande da Serra
Estação Rio Grande da Serra (Foto: Meu Transporte News)

Um dos problemas que muitos passageiros enfrentam, como por exemplo nas estações Rio Grande da Serra, Mauá e Itapevi, são que os ônibus municipais não esperam o último trem da CPTM, e o que acaba acontecendo? Os passageiros vão a pé para casa ou acabam pedindo carona ou um táxi através de algum aplicativo.

Outro problema enfrentado são os passageiros que tem que andar na carteira com diversos bilhetes de transporte, quem mora por exemplo na cidade de Santo André, anda com o bilhete da Metra, o Cartão BOM, o Bilhete Único da SPTrans e o Bilhete Único Andreense.

Alexandre Baldy comentou os planos da governo estadual para melhorar a comunicação com as prefeituras municipais:

“Faz parte da nossa intenção ter uma melhor comunicação com as prefeituras municipais e com as concessionárias e permissionárias, conforme a localização. Agora no próximo dia 7 de fevereiro, teremos uma reunião no Palácio dos Bandeirantes como todos os 39 prefeitos da Região Metropolitana para colocar na pauta a licitação da EMTU, a consolidação da ligação entre os pneus das prefeituras municipais e a CPTM, dos pneus da EMTU com os pneus da gestão municipal com os trilhos, para que a licitação da EMTU saia de fato.

Para que neste ano possamos repensar em reavaliar e construir um novo modelo de bilhete para o sistema que o estado gerencia, para possibilitar a integração com as prefeituras municipais, em paralelo com a licitação da EMTU, para reduzir o número de tarifas. Para que também se repense a modelagem em conjunto com as prefeituras municipais, para dar mais qualidade ao passageiro e uma comunicação melhor para saber o horário do último trem ou ônibus, temos que evoluir para um novo modelo de bilhete.

Não temos condições de assegurar de ter um único modelo de Bilhete Único, mas cada prefeitura municipal tem o seu direito sobre o transporte municipal. Se eles conseguirem integrar será perfeito, se não será um desafio para se vencer. Nós queremos uma integração com todos, ônibus da EMTU e das prefeituras municipais com os trilhos, precisamos usar a tecnologia a favor dos passageiros, com isso diminuem as fraudes e a venda irregular de bilhetes.”

Considerações finais

Eu achei bastante proveitoso o encontro com o presidente Pedro Moro e o secretário Alexandre Baldy, eles responderam a todas as perguntas de forma clara e também achei excelente a gentileza de reunir os blogueiros para eles saberem por onde começar para melhorar os serviços da Companhia.

A última vez que tínhamos conversado com um presidente da Companhia foi em 2015. Eu agradeço imensamente à CPTM pelo convite e torço para que tanto o presidente e o secretário realizam um bom trabalho e que a CPTM tenha melhorias significativas e com mais qualidade.

Leia também

Os outros colegas que possuem blogs sobre mobilidade urbana também escreveram sobre o encontro com o presidente da CPTM e o secretário dos Transportes Metropolitanos. Eu selecionei as matérias abaixo:

Mobilidade Sampa

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