A estação Água Branca destaca-se como um dos principais pontos da Linha 6-Laranja, cuja obra ultrapassa 90% de execução. Prevista para iniciar operação em 2026, essa estação integra o trecho inicial que ligará Brasilândia a Perdizes, promovendo uma significativa melhoria no transporte público da capital paulista.
Avanço das obras da estação Água Branca e impacto no transporte
A construção da estação Água Branca alcança 90,7% de conclusão, consolidando-se como uma das primeiras a entrar em funcionamento na nova linha. Essa etapa reforça o compromisso do Governo de São Paulo em ampliar a oferta de transporte de alta capacidade e integrar as regiões Norte, Oeste e Central da cidade. A estação Água Branca situa-se a 48 metros de profundidade e contará com dois acessos pela Avenida Santa Marina, garantindo acessibilidade total e melhor distribuição do fluxo de passageiros.
A Linha 6-Laranja, com 15,3 km de extensão, reduzirá o tempo de viagem entre Brasilândia e Perdizes para apenas 23 minutos, um trajeto que atualmente pode durar até 1h30 de ônibus. Essa redução beneficiará especialmente estudantes e trabalhadores da região, com uma demanda estimada superior a 633 mil usuários por dia. A linha atenderá diretamente sete universidades e impactará outras quatro, ampliando o acesso ao ensino superior e ao mercado de trabalho.
Características e acessibilidade da estação
A estação Água Branca destaca-se pela profundidade de 48 metros, a maior entre as estações do trecho inicial da Linha 6-Laranja. Para garantir total acessibilidade, a estação contará com mais de 400 equipamentos de mobilidade, incluindo escadas rolantes e elevadores, projetados para suportar o intenso fluxo de passageiros e as variações de desnível entre as plataformas.
Além disso, a estação Água Branca terá dois acessos pela Avenida Santa Marina, facilitando o acesso e a distribuição dos usuários. Essa infraestrutura moderna assegura conforto e segurança para todos, incluindo pessoas com mobilidade reduzida.
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Parceria público-privada e geração de empregos na estação Água Branca
A construção da estação Água Branca integra a Linha 6-Laranja, uma parceria público-privada (PPP) entre o Governo do Estado de São Paulo e a concessionária Linha Uni, executada pela Acciona. Essa iniciativa gera mais de 10 mil empregos, contribuindo para o desenvolvimento econômico local.
A Secretaria de Parcerias em Investimentos do Estado (SPI) coordena o projeto, estruturando e acompanhando as concessões e PPPs no estado. A estação Água Branca, portanto, representa não apenas um avanço na mobilidade urbana, mas também um importante vetor de geração de empregos e investimentos.
Trens modernos e operação sustentável na linha que inclui a estação Água Branca
Os trens da Linha 6-Laranja, que atenderão a estação, possuem fabricação em aço inoxidável no município de Taubaté, interior de São Paulo. Com durabilidade superior a 40 anos, esses trens são mais leves, o que contribui para maior eficiência energética e operação sustentável.
Cada composição conta com tecnologia para operação sem condutor a bordo, alcançando velocidade máxima de até 90 km/h. No total, 22 composições com seis carros cada transportarão até 2.044 passageiros entre Brasilândia e a Estação São Joaquim, no centro da capital. A previsão indica atendimento diário a mais de 630 mil passageiros.
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Integração da futura estação com a rede metroferroviária
A estação Água Branca integra o trecho inicial da Linha 6-Laranja, que ligará Brasilândia a Perdizes em 2026. O segmento seguinte, entre Perdizes e São Joaquim, tem previsão para 2027. Com a operação plena, a Linha 6 fará conexão direta com as linhas 1-Azul, 4-Amarela e 7-Rubi.
Essa integração ampliará a rede metroferroviária da capital, facilitando deslocamentos pendulares e promovendo maior eficiência no transporte público. A estação, portanto, desempenha papel fundamental na conexão entre diferentes regiões da cidade.
A estação Água Branca representa um marco na modernização do transporte público em São Paulo, combinando acessibilidade, tecnologia e integração. Sua inauguração em 2026 promete transformar a mobilidade urbana, beneficiando milhares de usuários diariamente e contribuindo para o desenvolvimento sustentável da capital paulista.
