A cidade de São Paulo adotou medidas para permitir a circulação de ônibus a diesel por um período prolongado, de acordo com aditivos de contrato publicados no Diário Oficial do Município.
Os documentos mencionam “a necessidade de investimentos para transição energética” nas garagens, que, no futuro, alimentarão a frota de ônibus elétricos. Essa medida vem após determinação da Prefeitura para que as empresas adquiram exclusivamente ônibus elétricos. No entanto, há uma falta de infraestrutura nas garagens para o carregamento desses coletivos.
Com as mudanças, a idade máxima dos micro-ônibus aumenta para nove anos, em comparação aos sete anos anteriores, enquanto a idade máxima dos ônibus básicos, padrons e articulados passa a ser de 12 anos, em vez dos dez anos permitidos anteriormente.
No entanto, para que a operadora estenda a vida útil do ônibus a diesel, será necessário comprovar a compra de um ônibus elétrico substituto. A inclusão desse veículo deve ocorrer até 30 de junho de 2024.
A meta da atual gestão é ter pelo menos 2.600 ônibus elétricos até o final deste ano, mas a capital paulista conta atualmente com 117 veículos a bateria, além de 201 trólebus.