Metroviários de São Paulo mantém “estado de greve” e aprovam “assembleia permanente”

O Sindicato dos Metroviários de São Paulo decidiu prosseguir em estado de greve, sem definir uma data para uma eventual paralisação, e aprovou agora uma “assembleia permanente”.

No dia 16 deste mês, os trabalhadores planejam protestar sem uniforme, utilizando camisetas da Campanha Salarial. O sindicato destaca que essa ação será tomada como uma exigência para que haja efetivamente uma negociação até essa data.

Em uma votação, a categoria aprovou uma série de medidas visando garantir que o Metrô de São Paulo negocie de forma substantiva com os trabalhadores.

Entre as questões abordadas pelo Sindicato estão:

  • Pagamento de PR (Participação nos Resultados) sem interferências ou atrasos;
  • Garantia dos Steps devidos a todos os funcionários, sem exceção;
  • Reajuste salarial;
  • Reintegração dos trabalhadores demitidos;
  • Retomada das atividades das oficinas de pintura;
  • Realização de novos concursos públicos;
  • Implementação de um plano de carreira baseado em méritos, sem favorecimentos;
  • Aumento de recursos para o Metrus (fundo de pensão dos metroviários);
  • Fim das práticas de terceirização e privatizações no Metrô de São Paulo.

Confira abaixo nota do Sindicato publicada em seu site:

“Devido à sabotagem na PR e calote nos steps, tanto horizontal como vertical, estamos em Estado de Greve com assembleias permanentes para que, a qualquer momento, a categoria deflagre formas de lutas para enfrentar essa intransigência da empresa.

Dia 16/4, na Operação (Estação e Tráfego), irão trabalhar sem uniforme utilizando camiseta da Campanha Salarial. Exigiremos que até essa data haja de fato uma negociação.

Realizaremos uma Carta Aberta à População sobre a necessidade de concurso público imediatamente e sobre a privatização que quer promover Tarcísio de Freitas.”

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