Na próxima sexta-feira, dia 14 de junho, está marcada em todo o País a chamada greve geral contra a Reforma da Previdência. Diversas centrais sindicais devem paralisar as atividades o dia inteiro, aqui em São Paulo e Região Metropolitana os sindicatos de transportes ligados aos funcionários do Metrô e aos motoristas de ônibus municipais e intermunicipais devem aderir à paralisação.
Confira aqui as últimas notícias sobre a Greve Geral em São Paulo que estão sendo atualizadas em tempo real.
Nesta segunda-feira, dia 10 de junho, os sindicatos que reúnem metroviários, ferroviários, motoristas e cobradores de ônibus e outros trabalhadores de transportes, estiveram reunidos na sede do (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo) para ratificar a decisão de aderir à greve geral.
Confira abaixo a posição dos sindicatos que representam os funcionários do Metrô, da CPTM e dos motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo, Guarulhos, ABC e Mogi das Cruzes.
METRÔ
Na semana passada, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo definiu em assembleia que vai aderir à paralisação. Nesta quinta-feira, dia 13 de junho, os membros do sindicato voltam a se reunir e confirmaram a paralisação nesta sexta-feira, dia 14 de junho.
Caso a paralisação seja concretizada, as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata devem ser afetadas.
O diretor do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Wagner Fajardo, havia dito na segunda-feira que o sindicato articulava paralisar os serviços das linhas 4-Amarela e 5-Lilás, que são operadas respectivamente pelas concessionárias ViaQuatro e ViaMobilidade, porque segundo ele, a Justiça reconheceu na semana passada a representatividade do sindicato sobre estes trabalhadores.
“A decisão da greve já está tomada, estamos fazendo as reuniões setoriais e não existe nenhum clima na categoria de não querer realizar a greve, pelo contrário. Na semana passada, o Tribunal Superior do Trabalho confirmou nossa representação das linhas 4 e 5 e nós estamos discutindo com os trabalhadores a greve, que portanto é de todos os metroviários”, afirmou o diretor.
Entretanto, as concessionárias emitiram comunicado nesta quinta-feira, dia 13 de junho, informando que as linhas 4-Amarela e 5-Lilás vão operar normalmente nesta sexta-feira, dia 14 de junho.
CPTM
Na CPTM, o Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, que representa os funcionários das linhas 7-Rubi e 10-Turquesa e o Sindicato da Central do Brasil, que representa os funcionários das linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade, haviam definido em assembleias na semana passada que realizariam paralisação nesta sexta-feira, entretanto no início da noite desta quinta-feira, dia 13 de junho, cancelaram a paralisação.
Já o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas Ferroviárias da Zona Sorocabana, que representa os funcionários das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, havia dito no começo desta semana que os funcionários não seriam impedidos de aderir à paralisação, entretanto no início da noite desta quinta-feira, dia 13 de junho, também decidiram cancelar a paralisação.
Portanto nesta sexta-feira, dia 14 de junho, as linhas 7-Rubi, 8-Diamante, 9-Esmeralda, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da CPTM vão operar normalmente.
ÔNIBUS
SÃO PAULO
O Sindmotoristas (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo), sindicato que representa os motoristas e cobradores de ônibus da capital paulista confirmou nesta segunda-feira, dia 10 de junho, que vai aderir à paralisação na sexta-feira, dia 14 de junho.
O presidente em exercício do sindicato, Valmir Santana da Paz, afirmou que tanto os condutores do subsistema local da capital paulista (ex-cooperativas) como os condutores do subsistema estrutural vão participar da paralisação. A paralisação vai acontecer entre 0h e 6h desta sexta-feira, dia 14 de junho.
GUARULHOS
O Sincoverg (Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários no Transporte de Passageiros, Urbano, Suburbano, Metropolitano, Intermunicipal e Cargas Próprias de Guarulhos e Arujá em São Paulo), informou que vai aderir à paralisação e que nenhum ônibus deve sair das garagens das empresas na sexta-feira, dia 14 de junho.
“Os ônibus vão atender o chamado das centrais e os 12 mil trabalhadores estão bem organizados para que cruzem os braços. Nossa categoria, quando cruza os braços, é de uma vez só, então a gente não tem expectativa de ônibus rodando, será 100% parado”, afirmou o presidente Orlando Maurício Júnior.
ABC
No ABC, o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo do ABC entrou na Justiça para garantir o funcionamento do transporte coletivo das sete cidades do ABC nesta sexta-feira. Já o Sindicato dos Rodoviários do Grande ABC diz que apoia o movimento, mas não deve fazer piquetes nas garagens.
MOGI DAS CRUZES
O presidente do Sindicato dos Condutores de Mogi das Cruzes e Região, Félix de Barros, confirmou durante a reunião desta segunda-feira, a paralisação da categoria. A base da entidade é de 8.000 trabalhadores.
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