Contrato de novo trecho da Rodovia dos Tamoios fica R$ 242 milhões mais caro

A Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa) aumentou em R$ 242 milhões os valores dos contratos de consultoria, gerenciamento e construção do novo trecho da Rodovia dos Tamoios, no litoral norte de São Paulo e adiou para setembro de 2017 a conclusão do primeiro lote da obra, que estava previsto para junho deste ano. Com isso, o custo das obras sobe para R$ 1,6 bilhão, alta de 18%.

Com 33,9 km, o trecho litorâneo da Rodovia dos Tamoios, chamado de Contornos, ligará Caraguatatuba a São Sebastião e tem como objetivo reduzir o trânsito nas áreas urbanas das duas cidades. Elas estão divididas em quatro lotes e tiveram início em outubro de 2013, com conclusão total prevista para 2016.

Segundo o presidente da Dersa, Laurence Casagrande, os acréscimos de valores nos contratos devem-se a alterações no projeto básico feito em 2008 para atender a pedidos de prefeituras da região e reduzir os impactos socioambientais da obra, como a ampliação da extensão do trecho em pista dupla de 4 para 16 km e adoção de mais 3 km de terceiras faixas para uso de veículos comerciais pesados.

“Quanto ao prazo de entrega, a alteração aconteceu por dois motivos: nós ainda não assinamos o financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), e nossa expectativa era receber o primeiro desembolso em abril deste ano, e o impacto das chuvas deste ano, que prejudicaram o andamento dos serviços de terraplenagem, especialmente nos lotes 1 e 2, em Caraguatatuba”, disse Laurence Casagrande.

Chamado de Contorno Norte, o lote 1 tem 6,2 km, entre Caraguatatuba e a Rodovia Manuel Hipólito Rego (Rio-Santos), e deve ser entregue, agora, em setembro de 2017, três meses antes do lote 2, que tem 18,4 km de extensão entre Caraguatatuba e o limite com São Sebastião, compreendendo parte do Contorno Sul. Ambos estão sendo executados pela Serveng Civilsan. Já os outros dois lotes, que totalizam 9,3 km até o Porto de São Sebastião, devem ser entregues pela Queiroz Galvão em agosto de 2018.

Fonte: O Estado de São Paulo

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