O prefeito Luiz Marinho (PT) marcou para as 10h desta quinta-feira uma outra reunião com o Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos) para tentar pôr fim à greve dos servidores que já dura 15 dias na cidade. O Executivo se reunirá nesta tarde com técnicos financeiros da Prefeitura.
Mais cedo, após conversa de portas fechadas com os 28 vereadores do município durante a sessão da Câmara, o presidente do sindicato, Giovani Chagas, e o presidente da Casa, José Luiz Ferrarezi (PT) fizeram uma reunião no gabinete de Marinho. Esta foi a primeira vez que o Executivo dialogou pessoalmente com os servidores.
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Ferrarezi classificou o encontro como positivo e disse esperar que a situação seja resolvida. Chagas afirmou que além do reajuste salarial foi discutido também os dias parados dos funcionários públicos.
Alguns servidores que estavam dormindo nas dependências da Câmara desde a primeira semana de greve abandonaram as galerias e o plenário do prédio do Legislativo. A presidência da Casa cogitou até mudar a sessão de lugar por conta da paralisação, mas recuou.
A categoria pede 12,54% de reajuste, sendo 8,04% de reposição da inflação e 4,5% de ganho real. Na semana passada, o governo de Luiz Marinho propôs 7,68% parcelados em duas vezes – a primeira fatia retroativa a março e a segunda a ser quitada em dezembro. A oferta foi rejeita em assembleia. A justificativa da Prefeitura para tal proposta foi uma perda de R$ 300 milhões com receita no município.
Pela manhã, novamente cerca de 2.000 manifestantes se reuniram às 6h na Praça Santa Filomena e marcharam em direção ao Paço, onde chegaram por volta das 8h. O trânsito ficou completamente travado. Por volta das 11h, aproximadamente 500 grevistas se concentraram entre o Paço e a Câmara.
Com informações do Diário do Grande ABC.