Na quarta-feira (05), o motorista Gilson de Souza Sales, da empresa Metrópole Paulista M’Boi Mirim, sofreu uma agressão brutal enquanto conduzia o ônibus da Linha 7001-10 (Vila Gilda-Jardim Ângela) na zona sul da capital. O motivo da agressão foi a demora do ônibus no trajeto, que transportava mais de 110 passageiros na ocasião. Como resultado, Gilson teve o nariz fraturado.
Resposta imediata do sindicato
Ao serem informados do incidente, os diretores do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (SMTTRUSP), Cristian Diego do Nascimento (Chris) e Francisco Helcyo Veras de Oliveira (Helcyo), prestaram socorro imediato ao motorista agredido. Eles o encaminharam ao hospital mais próximo para atendimento médico e registraram um Boletim de Ocorrência na 47ª Delegacia de Polícia (DP) no Capão Redondo, prestando queixa contra o agressor.
Condenação da violência e ações futuras
Os diretores do sindicato condenaram veementemente a violência sofrida por Gilson, um trabalhador com mais de 25 anos de serviço. Eles classificaram o incidente como uma aberração e exigiram providências das autoridades para garantir a segurança dos trabalhadores da categoria.
“Não toleramos isso. Exigimos providências das autoridades em proteção aos trabalhadores, senão faremos uma paralisação no local em sinal de protesto”, afirmaram os diretores Cristian Diego do Nascimento e Francisco Helcyo Veras de Oliveira.
Medidas propostas
A direção do SMTTRUSP solicitou à SPTrans (São Paulo Transporte) uma revisão urgente da extensão da linha, cujo percurso de 5 km leva aproximadamente 1 hora no horário de pico e 50 minutos no entrepico. O sindicato também pretende informar os órgãos de segurança sobre este e outros casos de violência registrados, buscando medidas protetivas para os trabalhadores.
O SMTTRUSP reforçou a necessidade de ações concretas para garantir a segurança e dignidade dos motoristas e cobradores de ônibus, que desempenham um papel crucial no transporte público da cidade.