CCR RioSP inicia detonação de rochas para ampliação da Dutra na Serra das Araras

A detonação de rochas para obras de ampliação da serra das Araras, no trecho da rodovia Presidente Dutra (BR-116) entre Piraí e Paracambi, no Rio de Janeiro, teve início nesta quarta-feira (5). O objetivo é permitir que tanto a subida quanto a descida sejam realizadas pela atual pista de subida no sentido São Paulo. A conclusão das obras está estimada para 2029.

A recomendação da CCR RioSP, concessionária que opera a Via Dutra, e da PRF é que os motoristas evitem rotas alternativas e aguardem a liberação do tráfego.

A detonação de rochas começará às 12h nesta quarta-feira, no km 230 da pista de subida, na altura de Paracambi, a 86 km da capital fluminense.

A interdição acontecerá cinco quilômetros antes, no km 225 da pista de subida, e será realizada pela PRF (Polícia Rodoviária Federal). O trecho foi escolhido por possuir uma agulha de retorno caso o motorista opte por voltar, no sentido Rio.

As interdições ocorrerão entre 11h30 e 13h30, uma vez por semana a partir desta quarta-feira, durante junho. De julho a outubro, as interdições serão realizadas de segunda a quinta-feira.

Segundo a PRF, o tempo de deslocamento utilizando rotas alternativas é similar ao tempo de espera até a reabertura da Via Dutra.

Uma das opções para motoristas que trafegam no sentido São Paulo é utilizar a BR-040 até Três Rios e, em seguida, a BR-393 até Barra Mansa. Outra alternativa é seguir por vias estaduais por Paracambi e Seropédica, na Baixada Fluminense, até Mendes.

A PRF alerta, no entanto, que não há garantia de que as estradas estaduais estejam em boas condições. Pistas sinuosas, trechos de serra e possíveis deslizamentos podem atrapalhar a viagem.

O telefone 191 estará disponível para motoristas que tiverem dúvidas sobre as rotas.

Durante as sessões de detonação, a pista de descida da serra também será interditada, mas por menos tempo, entre 12h15 e 12h45. O trecho será fechado para que as equipes possam monitorar os primeiros procedimentos de implosão.

O período foi escolhido por ser a hora do almoço, de acordo com a empresa, e registrar menos movimento. A concessionária registra um fluxo diário de 14 mil veículos, sendo 9.000 leves e 5.000 pesados.

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