Presidente do Metrô fala sobre o futuro da empresa

O Metrô de São Paulo e o Sistema Único de Saúde (SUS) foram novamente reconhecidos como os melhores serviços públicos de São Paulo, de acordo com a pesquisa O Melhor de São Paulo conduzida pelo Datafolha. Enquanto o Metrô enfrenta desafios para recuperar seu faturamento pré-pandemia e lida com a perspectiva de privatização, o SUS está lidando com uma epidemia de dengue na cidade.

Em uma entrevista à Folha, o presidente da Companhia do Metropolitano de São Paulo, Julio Castiglioni, discutiu os planos para o futuro do Metrô, incluindo a possível privatização de algumas linhas. Ele enfatizou a importância de uma relação contratualizada entre o Metrô e o governo, assim como a necessidade de uma agência reguladora para garantir previsibilidade na relação com as concessionárias.

Castiglioni também mencionou a estratégia de vender o nome de estações para arrecadar fundos, destacando que esse dinheiro é utilizado para manutenção, expansão da rede e manutenção das tarifas. Ele revelou planos de expansão da rede metroviária, incluindo a construção de novas linhas e a ampliação de linhas existentes.

Quanto aos atrasos na entrega de estações, Castiglioni reconheceu a responsabilidade do Metrô em definir prazos realistas e explicar quaisquer imprevistos. Ele destacou a complexidade de construir novas linhas de metrô, especialmente no Brasil, devido à cultura do litígio e aos diversos desafios envolvidos no processo de planejamento e execução.

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