O Sindicato dos Metroviários de São Paulo marcou para essa quarta-feira, 25 de outubro, uma assembleia para definir o plano de lutas após a demissão de empregados do Metrô.
Como mostrou o Mobilidade Sampa, o Metrô de São Paulo demitiu cinco funcionários envolvidos na paralisação surpresa do último dia 12 de outubro.
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Cinco funcionários foram demitidos, um foi suspenso por 29 dias e outros três, que contam com estabilidade sindical, suspensos sem remuneração para serem submetidos a inquérito perante o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que irá apurar a ocorrência de falta grave e decidir pela consequente demissão.
“Após nenhuma devolutiva da negociação sobre as advertências dos Operadores de Trem, fomos surpreendidos por 8 demissões e 1 suspensão de trabalhadores do Metrô, entre eles, diretores do Sindicato, inclusive o vice-presidente da entidade”, disse o Sindicato por meio de publicação em seu site.
O Metrô disse em nota que a paralisação do dia 12 de outubro “deixou os trens paralisados e milhares de pessoas sem comunicação tanto nos trens como nas estações sem nenhuma informação, uma vez que os operadores haviam decidido deixar seus postos e fechar as estações. Houve registro de protestos de passageiros e danos nas estações, o que colocou em risco a integridade do público e também de outros funcionários do Metrô.”
A companhia ressaltou que a decisão de demitir os funcionários foi “baseada em provas compostas por imagens, áudios e relatórios que indicaram a conduta irregular dos nove profissionais. A direção da Companhia avaliou que a paralisação atendeu apenas a interesses privados e descumpriu a legislação por ter sido implementada sem aviso prévio e sem qualquer autorização neste sentido pela assembleia da categoria dos metroviários. “
A assembleia no Sindicato dos Metroviários acontece hoje, a partir das 18h30.