Decisão da Linha 13-Jade chegar aos terminais do Aeroporto de Guarulhos fica para a próxima gestão

Pra quem fica sabendo pela primeira vez que a Linha 13-Jade da CPTM chega à Estação Guarulhos-Aeroporto fica imaginando que os trens param diretamente nos terminais do Aeroporto de Guarulhos, mas a história não é bem assim.

Os passageiros que desembarcam nesta estação precisam atravessar uma passarela sobre a Rodovia Hélio Smidt e se dirigir a uma parada de ônibus, para embarcar nos ônibus gratuitos da concessionária GRU Airport, que levam os passageiros até os três terminais do Aeroporto de Guarulhos, durante o horário de operação da linha.

O motivo pelo qual os trens da Linha 13-Jade não chegam nos terminais do Aeroporto de Guarulhos, é uma discussão bastante ampla entre a concessionária GRU Airport e o Governo do Estado de São Paulo, que como diz o ditado popular “ainda vai dar muito pano pra manga”.

Nesta terça-feira, dia 16 de outubro, durante a coletiva de imprensa de entrega do serviço Airport Express da Linha 13-Jade, o secretário dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, disse que a próxima gestão deve cobrar a concessionária GRU Airport, sobre a promessa da construção de um sistema denominado “People Mover”, entre a Estação Guarulhos-Aeroporto e os terminais 2 e 3 do Aeroporto de Guarulhos.

estação aeroporto da linha 13-Jade
Estação Guarulhos-Aeroporto (Foto: Eduardo Silva)

O secretário disse que a concessionária GRU Airport não cumpriu a promessa de disponibilizar o modal de transporte sobre trilhos para levar os passageiros aos terminais 2 e 3. A proposta inicial do projeto era de que os próprios trens da CPTM chegassem mais próximos dos terminais 2 e 3 do aeroporto.

“O Governo de São Paulo tinha a proposta de chegar mais próximos dos terminais 2 e 3, a área posterior a Estação Guarulhos-Aeroporto, é uma aérea pertencente a União, que pertence a concessionária GRU Airport”, disse o secretário. Por outro lado, a concessionária alegou que faria um centro comercial e um shopping center no local.

Clodoaldo Pelissioni disse que a concessionária construiria o “People Mover” que teria 2,8 km de extensão, mas por causa dos reflexos da crise econômica em 2015, o modal de transporte sobre trilhos foi descartado. “Temos uma ata de reunião que eles se comprometem em fazê-lo”, disse o secretário.

LEIA TAMBÉM

MOBILIDADE SAMPA

Quer ficar informado sobre tudo o que acontece na mobilidade urbana de São Paulo e Região Metropolitana?

Então curta nossa página no Facebook.

Siga o @mobilidadesampa no Twitter.

Use a hashtag #mobilidadesampa no Instagram.

Fique tranquilo. Não enviamos spam, a sua privacidade será respeitada e você poderá sair facilmente quando desejar.

Deixe um comentário