Nesta sexta-feira, dia 21 de setembro, a Prefeitura de São Paulo anunciou a abertura de uma consulta pública com um modelo de edital para a expansão do programa WiFi Livre SP, que disponibiliza internet gratuita sem fio em locais públicos.
Qual a proposta? Duplicar a quantidade de pontos de acesso até 2020 e permitir que as empresas explorem um modelo de negócios baseado em publicidade.
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O edital propõe a instalação e manutenção da rede de Wi-Fi em 615 pontos, sendo 300 pontos obrigatórios e 315 pontos opcionais, em centros culturais e esportivos, locais turísticos, bibliotecas e outros equipamentos públicos.
O serviço está disponível atualmente em 120 praças e parques da capital paulista, e já registrou mais de 390 milhões de acessos, segundo a Prefeitura de São Paulo.
A diferença em relação ao serviço atual, mantido pela gestão municipal, é que as empresas interessadas poderão gerar receita por meio da exploração de publicidade nos pontos de Wi-Fi. Pelo modelo do edital, quando um usuário se conectar à internet, poderá assistir a um vídeo e navegar por 180 vezes o tempo do anúncio.
Os pontos devem operar nas frequências de 2,4 GHz e 5 GHz e ter recursos de priorização de tráfego e isolamento de clientes, impedindo que os usuários tenham acesso a dados de outros. A velocidade mínima de download será de 512 kb/s por pessoa, considerando a previsão de usuários simultâneos.
A consulta pública estará aberta até o dia 5 de outubro. A publicação do edital e o credenciamento dos interessados deverá acontecer ainda em 2018, segundo a Prefeitura de São Paulo.