A grande megalópole brasileira está quase estagnada, no que se refere à mobilidade urbana. Na gestão municipal passada, houve uma tentativa de adaptar alguns aspectos que já estão implantados na grande maioria dos países europeus e asiáticos, como o transporte via ciclismo.
O Brasil ainda não aceitou o tema muito bem porque a cultura do automóvel ainda impera por aqui, mas – após esta greve de caminhoneiros na qual todos viram o quanto estamos dependentes dos combustíveis fósseis – talvez esta seja mais uma oportunidade de se repensar o assunto.
Outra excelente maneira de tentar ser mais ecológico seria a utilização de automóveis elétricos, algo que também não consegue ser difundido no país, provavelmente por causa do lobby das grandes companhias petrolíferas que aqui atuam. Mas todo mundo sabe que o petróleo, um dia, vai acabar!
Precisamos pensar em alternativas antes que isso aconteça. Algumas empresas oferecem a compensação ecológica de diminuir a emissão de gases com o plantio de árvores, mas muita gente é acomodada e utiliza automóveis até para ir à esquina ou ir à lotérica, sendo que já existe como apostar online na quina.org, por exemplo. Não gasta nem papel!
As compras online como um todo são uma excelente alternativa, não apenas para diminuir o consumo de combustíveis como até já afetam o setor de construção em Shopping Centers, em outros países, o que diminui e muito o desperdício de materiais poluentes. A perda de empregos diretos é compensada pelo aumento no setor de armazenamento e transporte.
É preciso repensar globalmente a sociedade, tanto no transporte como vendas e até mesmo a produção de bens, se quisermos que o aquecimento global diminua. Fica um pouco mais difícil com dirigentes de países importantes negando-o com veemência, apesar de todas as evidências, mas não se pode desistir. As boas alternativas devem ser popularizadas.
