Na década de 1920 o cigarro era símbolo de luxo e riqueza, sendo inclusive muito utilizado e valorizado no cinema. Quase um século se passou antes de leis serem criadas para proteger a população dos malefícios causados pela nicotina e pelas outras 1500 substâncias tóxicas contidas no cigarro.
E é esse o tema da exposição do artista plástico Roberto Otaviano, “Respiração Artificial”, que estará na Estação Grajaú, na Linha 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú), de 21 de setembro a 21 de outubro.
As obras do artista plástico, foram feitas com maços de cigarro encontrados na rua, reaproveitando desde o plástico protetor, embalagem, selo, papel interno e a bituca. Desta forma, a Mostra torna-se muito clara pela composição das obras escancaradamente realistas.
Inspirada em pesquisa sobre os efeitos do tabaco à saúde e ao meio ambiente, seu primordial é objetivo é o de despertar a consciência por meio da arte, principalmente nas novas gerações.
Curiosidade
A primeira fábrica de cigarros no Brasil começou em 1874, com o português José Francisco Correia, no Rio de Janeiro. Mas no século XX é que a indústria dos cigarros ganhou vigor no Brasil: foram desenvolvidos dois tipos de fábricas – as que desfiavam o fumo e as que o beneficiavam para exportação. Em 1900, o Brasil tinha fábricas em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Ceará, Sergipe e Maranhão.
Serviço:
“Respiração Artificial”
De 21 de setembro a 21 de outubro
Estação Grajaú – Linha 9-Esmeralda, da CPTM
Gratuita para os usuários da CPTM
Aberto ao público no horário de funcionamento da Estação