No primeiro dia útil após o incêndio que afetou o Viaduto Santo Amaro, na zona sul, o trânsito na região ficou estacionado durante a manhã.
Para percorrer o desvio feito pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), de não mais de 200 metros de extensão, os ônibus demoravam 50 minutos por volta das 7h30 de segunda-feira (15).
A colisão de dois caminhões na Avenida dos Bandeirantes, sob o viaduto, na madrugada de sábado (13), causou um incêndio que afetou um vão de 60 m do viaduto. Desde então a estrutura está interditada. Nesta segunda também foi o primeiro dia letivo do ano, o que complicou ainda mais o trânsito na capital.
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) desistiu de mandar ônibus das 25 linhas que circulam pela região seguirem rotas alternativas pelo bairro. Os coletivos passaram a usar a pista lateral do viaduto, nos dois sentidos, cortando a Avenida dos Bandeirantes, para voltar à Avenida Santo Amaro.
Para tentar fugir do engarrafamento, passageiros se arriscaram andando sobre o viaduto, que não tem guarda-corpo. Eles desciam dos ônibus e seguiam a pé para, com o atalho, tentar pegar os coletivos mais à frente.
Duas pistas da Avenida dos Bandeirantes que haviam sido interditadas já foram liberadas.
Segundo a CET, a média de lentidão na capital foi de 79,4 km no pico da manhã (das 7h às 10h).
LAUDO
A prefeitura diz que contratou uma empresa para fazer um laudo técnico para apontar possíveis danos na estrutura do viaduto.
O resultado preliminar deverá ser divulgado até sexta (19). O laudo completo só sairá em, no mínimo, dez dias.
O viaduto tinha passado por serviço de reforço de estrutura há pouco tempo. “A reforma, que custou R$ 15 milhões, se perdeu totalmente no incêndio”, disse o secretário Roberto Garibe, de Infraestrutura e Obras.
A pasta afirma que moverá ação judicial contra o motorista do caminhão que causou o acidente.
* As informações são do jornal Folha de São Paulo