Acidentes aumentam em São Paulo, mas têm menos mortes, diz governo estadual

Dados divulgados nesta terça-feira, 23, pelo governo de São Paulo apontaram crescimento na quantidade de acidentes com vítimas no Estado entre 2014 e 2015. Os números mostraram elevação de 2% nos registros nesse período: foram 239.508 casos com vítima no ano passado, ante 234.078 em 2014.

Já o número de óbitos caiu no período: de abril a dezembro – o governo alega que uma mudança no sistema de dados impossibilitou verificar os dados de janeiro a março em 2014 – foram 4.583 mortes em 2015, ante 5.170 no ano anterior. Já em todo o ano de 2015, foram 6.066 mortes (veja mais informações sobre o perfil dos acidentes no infográfico abaixo).

As informações estão disponíveis em uma nova plataforma criada pelo governo estadual para centralizar os dados de acidentes de trânsito de todos os municípios paulistas (www.segurancanotransito.sp.gov.br). O site divulgará estatísticas como número de acidentes com vítima, óbitos e perfil das vítimas.

Informações sobre acidentes de trânsito já eram divulgadas pela Secretaria da Segurança Pública. A novidade, explica o coordenador do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, Evandro Vale, é que as estatísticas consideram também as vítimas que morreram depois do acidente, no hospital, não apenas os óbitos constatados no local. “A SSP divulga os homicídios culposos e dolosos. O novo sistema engloba todos os óbitos, que eventualmente foram levados ao hospital”, explica.

Repasses

Além da medida, o governo anunciou repasse de R$ 10,5 milhões a 15 cidades paulistas com o maior número de vítimas em acidentes de trânsito proporcional à população. Com isso, Amparo, Atibaia, Barretos, Catanduva, Fernandópolis, Itanhaém, Jacareí, Piedade, Praia Grande, Registro, Ribeirão Preto, São Carlos, São José do Rio Preto, São Roque e Sorocaba terão recursos extras para investir na área.

O objetivo do mapeamento é atingir uma meta nacional estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) de redução de mortes no trânsito em 50% até 2020.

* As informações são do jornal O Estado de São Paulo

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