Após a queda do telhado da Estação da Luz durante incêndio que destruiu o Museu da Língua Portuguesa, as paredes estão sendo reforçadas para aguentar toda a estrutura do prédio. Técnicos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) visitaram o local no domingo (27) e determinaram mais obras para permitir a reabertura da estação de trem para as linhas 7-Rubi e 11-Coral.
Na manhã desta segunda-feira (28), engenheiros e operários realizavam as obras solicitadas. De acordo com o técnico Eduardo de Assis Faria, da Concrejato, empresa responsável pelos trabalhos emergenciais, o serviço para estabilizar as paredes deve durar dois dias e, após sua conclusão, a estação de trem poderá operar.
“A primeira etapa do cronograma foi concluída no domingo, com a criação dos acessos para o IPT avaliar a estrutura. Os trabalhos consistiram em quatro pontos para escorar e ‘atirantar’ paredes. Nos pediram outros seis pontos como medida preventiva, que é o serviço que estamos realizando agora”, explicou Faria.
De acordo com o técnico, laços feitos com cabos de aço tensionam as paredes e uma escora é aplicada internamente para que a estrutura não tombe para dentro dos locais.
“Resumidamente, em um primeiro momento criamos uma proteção que nos permitisse trabalhar e agora vamos aumentar a segurança para a liberação das linhas da CPTM. A estação seguirá fechada na linha 4-Amarela porque fica encostada ao museu”, afirmou.
No sábado (26), o governador Geraldo Alckmin (PSDB) visitou as obras. “A prioridade neste momento é liberar os trens da CPTM”, disse o governador. As obras emergenciais na Estação da Luz começaram na tarde de quarta-feira (23) e só foram interrompidas na sexta-feira (25), por causa do feriado de Natal.
Desde o dia do incêndio, os trens não circulam na Estação da Luz. Os trens da Linha 7-Rubi, não circulam entre as estações Barra Funda e Luz. Os trens da Linha 11-Coral, não circulam entre Brás e Luz.
O Metrô (linhas 1-Azul e 4-Amarela) continua funcionando na Luz, mas os usuários não poderão usar as entradas e saídas da estação principal. O acesso às linhas do Metrô continuará se dando por outras entradas. Cerca de 300 mil passageiros circulam pelo local todos os dias.
* Com informações do G1