Alstom negocia acordo para devolver dinheiro ao Metrô

A francesa Alstom e o Ministério Público de SP estão finalizando acordo para que a empresa pague pelos prejuízos causados por fraudes em obras do Metrô. Investigada por formação de cartel, a companhia desembolsaria alguns milhões para ressarcir a estatal do governo de São Paulo.

À VISTA 2

  • Você viu algum acidente na estrada ou no trânsito? Pegou congestionamento? Deu problema no ônibus? Observou falha no Metrô, CPTM, ViaMobilidade ou ViaQuatro? Viu incêndio? Marque @mobilidadesampa no Twitter/X ou nos Stories do Instagram ou envie mensagem para o nosso WhatsApp (11) 96292-9448. A sua informação pode ajudar outro passageiro ou motorista!
  • Siga o Mobilidade Sampa nas redes sociais: estamos no Twitter/X, Facebook e Instagram. Se inscreva em nosso canal no YouTube. Siga também o nosso canal no WhatsApp ou Telegram.
  • Você tem um negócio ou marca e deseja anunciar? Anuncie em nosso site ou redes sociais e impulsione sua marca para o topo! Saiba mais aqui.
  • Em troca, a Alstom se livraria de ação em que poderia, no futuro, ser declarada inidônea e, por isso, impedida de participar de licitações. Com o acordo, a empresa continuaria habilitada a fazer negócios com o governo. “É como se ela pagasse para se livrar do problema”, diz um dos envolvidos nas tratativas. O acerto não prevê confissão de culpa nem delação de outras empresas.

    VAI EM FRENTE

    A PGE (Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo) já foi consultada pelo Ministério Público para saber se aceitaria o acordo com a Alstom, abrindo mão de ações futuras contra a companhia francesa. O órgão deu sinal verde para que as conversas prosseguissem.

    FICHA LIMPA

    Em paralelo, a PGE negocia com outra empresa, a Siemens, também envolvida em acusações de formação de cartel para obras do Metrô. O órgão foi procurado pela companhia alemã, que está sendo processada pela procuradoria, para saber se haveria espaço para acordo em que ela pagaria pelos prejuízos e continuaria habilitada a participar de licitações.

    FATURA

    A PGE aceitou conversar e colocou como condição que fossem realizadas duas perícias para se chegar ao valor do prejuízo: uma encomendada pela Siemens e outra pela própria procuradoria. Esta última seria paga pela empresa alemã. A companhia ainda não respondeu se aceita a proposta, feita há cerca de dois meses.

    CONTA BÁSICA

    Cálculos já publicados indicam que o prejuízo do Metrô com o cartel pode chegar a R$ 1 bilhão.

    * Com informações da colunista Mônica Bergamo do jornal Folha de São Paulo