Após 6 anos de queda, acidentes de trânsito fatais voltam a subir em SP

Foram 1.114 casos na capital em 2013, contra 1.195 em 2014, alta de 7,2%.
Prefeitura estuda ampliar redução de velocidade nas vias mais perigosas.

O número de acidentes de trânsito com mortos na cidade de São Paulo voltou a subir depois de seis anos consecutivos de queda. Os dados foram divulgados no dia (30/04) pela Secretaria Municipal de Transportes.

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Foram 1.114 ocorrências em 2013 contra 1.195 em 2014, uma alta de 7,2%. O número também é superior ao patamar de 2012, quando ocorreram 1.188 casos.

Uma das hipóteses estudadas pela Prefeitura para o crescimento de acidentes fatais é o aumento da velocidade dos carros, em função da diminuição dos congestionamentos.

Uma das alternativas discutidas para conter o número de acidentes é a redução de velocidade nas 100 vias mais problemáticas, além da fiscalização aleatória de velocidade.

A Marginal Tietê foi em 2014 a via com mais mortes em acidentes de trânsito na capital, com 40 casos. A Marginal Pinheiros vem logo em seguida, com 33 mortes.

Redução de velocidade

A Prefeitura anunciou que vai reduzir a velocidade em 100 quilômetros de vias. Elas serão escolhidas com base em dois critérios: aquelas com mais acidentes fatais e outras nas quais funcionam ou serão implementadas ciclovias.

Nas campeãs em acidentes com mortes, as marginais Tietê e Pinheiros, por exemplo, a velocidade máxima na pista expresa vai cair de 90 km/h para 70 km/h.

Outras vias também vão ter a velocidade reduzida de 60 km/h para 50 km/h. As medidas também devem atingir as avenidas Nova Trabalhadores e Jacu Pêssego.

“O ideal é que todas as vias secundárias da cidade de São Paulo passassem de 60 km/h para 50 km/h”, disse o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto. O secretário também afirmou que novos radares eletônicos devem ser implementados.

As medidas entram em vigor em junho para coincidir com a conclusão do trecho Leste do Rodoanel. Quando isso ocorrer, a Prefeitura pretende revisar a disciplina de circulação de caminhões na cidade.

Fonte: G1