Metrô afirma que empresas terão de coibir sujeira na obra do monotrilho da Linha 15-Prata

O Metrô de São Paulo afirma que notificou as empresas responsáveis pela obra da linha 15-prata para que solucionem os problemas de lixo e entulho na av. Luiz Ignácio de Anhaia Mello (zona leste).

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  • “A segurança, limpeza e manutenção das áreas desapropriadas para a construção das estações são realizadas pelas empresas contratadas para execução das obras”, diz.

    Segundo o Metrô, haverá a intensificação da vigilância “para coibir a deposição irregular de resíduos e entulhos por terceiros, principal causa dos problemas relatados”.

    A companhia, gerenciada pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB), não especificou quais empresas envolvidas na obra seriam as responsáveis pela manutenção dos pontos com acúmulo de lixo.

    Questionada sobre a sujeira na região, a gestão Fernando Haddad (PT) afirmou que já emitiu autos de infração devido ao problema, o último deles em novembro de 2014.

    “Todas as vezes que esta subprefeitura [de Vila Prudente] solicitou providências quanto à limpeza dos locais afetados, foram atendidas, inclusive com a inclusão de relatórios fotográficos da situação antes e depois”, disse.

    Pela promessa do Estado, as obras nessa região deveriam estar na reta final –para serem concluídas até dezembro. Mas os terrenos onde devem ser construídas as estações continuam vazios.

    O Metrô, apesar de questionado pela reportagem, não responde sobre qual é a nova previsão de término da linha.

    A Folha revelou em dezembro que engenheiros “descobriram” galerias de água de um córrego embaixo da Anhaia Mello. Com isso, as áreas não poderiam ser perfuradas, causando a interrupção parcial e a necessidade de readequação do projeto de ao menos três estações – São Lucas, Camilo Haddad e Vila Tolstói.

    Moradores de trechos visitados pela reportagem afirmam que há meses não encontram funcionários trabalhando nessas áreas.

    O Metrô nega que tenha havido falha no projeto. “A presença de um córrego foi identificada ainda durante o desenvolvimento do projeto executivo e a alternativa técnica elaborada é o desvio desse fluxo d’água para possibilitar a instalação das fundações”, afirma nota da companhia.

    Fonte: Folha de São Paulo

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