Governo de São Paulo estuda aumentar aporte público para concessão das linhas da CPTM no Alto Tietê

O governo de São Paulo, liderado por Tarcísio de Freitas, está considerando aumentar significativamente o aporte público para viabilizar a concessão do pacote de linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) na região do Alto Tietê. A mudança pode fazer com que o investimento estatal, inicialmente estimado em R$ 6 bilhões, suba para até R$ 10 bilhões, cobrindo de 70% a 80% do custo total do projeto.

Essa proposta de aumentar a participação pública surgiu após sugestões da iniciativa privada, conforme afirmou o secretário de Parcerias em Investimentos, Rafael Benini, durante entrevista ao podcast da Revista Ferroviária. Com a ampliação do aporte estatal, a iniciativa privada seria responsável por apenas 20% do financiamento necessário para as obras.

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Para viabilizar esse aumento de investimento, o estado deverá recorrer ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que poderia financiar até 90% da parte do governo. Além disso, o contrato de concessão passará por ajustes para atrair mais investidores privados, incluindo a introdução de garantias para evitar riscos financeiros às empresas.

Uma dessas garantias envolve um depósito de US$ 100 milhões em conta corrente, que funcionará como uma espécie de fiança bancária. Esse valor poderá ser utilizado pela concessionária caso o estado não cumpra suas obrigações financeiras, garantindo assim o fluxo de caixa necessário para a execução e operação do projeto.

O leilão das linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade deve ocorrer até o final de 2024.

Confira a entrevista completa abaixo:

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