O preço dos pedágios das rodovias estaduais de São Paulo concedidas à iniciativa privada ficará mais caro a partir de quarta-feira (1º). O reajuste varia entre 4,11% e 8,47%, dependendo da rodovia e do trecho.
O reajuste acompanha variação do IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) ou do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) no acumulado dos últimos 12 meses finalizados em junho. A vinculação a cada indicador é definida pelos contratos firmados em cada um dos dois lotes do Programa Estadual de Concessão de Rodovias de São Paulo.
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Terão o maior reajuste, de 8,47% — atrelado ao IPCA acumulado —, os trechos Oeste e Sul do Rooanel Mario Covas e as Rodovias D. Pedro I, Raposo Tavares, Marechal Rondon (Oeste e Leste) e Ayrton Senna/Carvalho Pinto.
Já o reajuste de 4,11% — com relação ao IGP-M — será praticado nas rodovias e trechos ligados a 12 concessionárias: Autoban (Anhanguera-Bandeirantes), Tebe (SP-326, SP-351, SP-323), Vianorte (SP-325, Anel Viário de Ribeirão Preto), Intervias (Laércio Côrte), Centrovias (Washington Luís), Triângulo do Sol (SP-333, SP-310 e SP-326), Autovias (Antônio Machado SantAnna), Renovias (SP-215, SP-340), ViaOeste (Castelo Branco), Colinas (SP-075 e SP-127), SPVias (Francisco Alves Negrão) e Ecovias (Anchieta/ Imigrantes).
No Sistema Anchieta/Imigrantes, o mais caro do País, o valor cobrado passa de R$ 22 para R$ 22,90. O reajuste atrelado ao IGP-M nesses 12 lotes refere-se à primeira fase do programa, cujos contratos são antigos.
Decisão
Os reajustes valem para carros de passeio, ônibus e caminhões. A definição das novas tarifas foi publicada no sábado no Diário Oficial do Estado.
No ano passado, o reajuste autorizado havia sido de 5,29%, um pouco abaixo da inflação, e em 2013 o governo não autorizara aumentos. As concessionárias pressionaram o governo a repor a diferença perdida ao menos no ano passado.
De acordo com informações da Artesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo), o reajuste médio acumulado desde 2013 é de 11,09%. Sem as medidas tomadas pelo governo desde então, os valores cobrados teriam tido elevação média de 22,91%, defende a Artesp.
A malha concedida às empresas totaliza 6,5 mil kms no Estado. Praticamente todas as rodovias importantes de São Paulo têm pedágios, a maioria nos dois sentidos. São 143 praças de cobrança.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.