ViaQuatro apresenta detalhes da expansão da Linha 4-Amarela até Taboão da Serra

A Linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo terá sua primeira expansão rumo à Região Metropolitana. A ViaQuatro, operadora da linha e referência em tecnologia e operação automatizada, apresentou oficialmente os detalhes da obra que levará o metrô até Taboão da Serra. O investimento total será de R$ 4 bilhões, com conclusão prevista entre 48 e 64 meses.

A ampliação adicionará 3,3 km de trilhos subterrâneos e duas novas estações: Chácara do Jockey e Taboão da Serra, ambas modernas, sustentáveis e preparadas para os desafios climáticos do futuro.

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  • Traçado da extensão da Linha 4 até Taboão da Serra
    Traçado da extensão da Linha 4-Amarela até Taboão da Serra

    Linha 4-Amarela terá novas estações com padrão internacional

    A Estação Chácara do Jockey terá dois acessos (pelo parque e pela Av. Prof. Francisco Morato), plataformas laterais de 132 metros, dois elevadores, quatro escadas rolantes, sanitários acessíveis e uma sala de pronto atendimento. Sua profundidade média será de 20 metros.

    Vista da futura Estação Chácara do Jockey linha 4-amarela
    Vista da futura Estação Chácara do Jockey
    Parque Chácara do Jockey
    Parque Chácara do Jockey
    Projeto com mínima intervenção no Parque Chácara do Jockey linha 4-amarela
    Projeto com mínima intervenção no Parque Chácara do Jockey

    A Estação Taboão da Serra será a porta de entrada do metrô no município. Contará com dois acessos, plataformas amplas também com 132 metros, dois elevadores, seis escadas rolantes, 17 bloqueios, sanitários acessíveis, bicicletário e um terminal de ônibus com capacidade para 22 veículos. A estação se integrará ao Córrego Poá com ciclovia e terá escavações de até 25 metros.

    Estação e Terminal Taboão da Serra linha 4-amarela
    Estação e Terminal Taboão da Serra
    Projeto da estação e terminal Taboão da Serra
    Projeto da estação e terminal Taboão da Serra

    A construção será feita com o método NATM (New Austrian Tunneling Method), técnica segura e precisa usada internacionalmente, que permite escavações simultâneas com concreto projetado.

    Escavação método NATM
    Escavação método NATM

    Trens automáticos e sustentabilidade na Linha 4-Amarela

    Com a expansão, a frota ganhará seis novos trens fabricados pela CRRC. Cada composição terá cinco carros, capacidade para 616 passageiros, ar-condicionado, LED, áreas acessíveis e sistema UTO (Unattended Train Operation) com tecnologia CBTC, que permite operação sem condutor e intervalos de apenas dois minutos.

    Os trens terão ainda autonomia de até 8 km em caso de queda de energia, reforçando a segurança da operação. O percurso entre Luz e Taboão da Serra será feito em aproximadamente 26 minutos.

    Linha 4-Amarela amplia mobilidade e inclusão em SP

    As novas estações apresentam projeto com foco em resiliência climática, utilizando materiais duráveis, sistemas de drenagem contra enchentes, captação e reuso de água da chuva, ventilação natural e infraestrutura para painéis solares. A sinalização será tátil e visual, com rampas, elevadores, mapas acessíveis e equipe treinada para atender pessoas com deficiência.

    A energia que abastece a linha vem 100% de fontes renováveis, com fornecimento garantido por contrato com a Neoenergia, a partir do complexo eólico Oitis (PI e BA), alinhando o projeto à meta de neutralidade de carbono da Motiva até 2035.

    Aditivo e nova fase da parceria público-privada

    O Termo Aditivo nº 10 foi assinado, formalizando a ViaQuatro como responsável pela obra e prevendo a prorrogação antecipada da concessão em 20 anos. O Governo do Estado de São Paulo investirá cerca de R$ 3 bilhões, com aporte adicional de R$ 1 bilhão pela concessionária.

    A expansão representa um exemplo positivo de parceria público-privada bem-sucedida, com foco em impacto urbano e mobilidade sustentável.

    Conclusão

    A expansão da Linha 4-Amarela até Taboão da Serra marca um novo capítulo na mobilidade de São Paulo. Com tecnologia de ponta, estações acessíveis e integração metropolitana, a obra reforça o papel do transporte público como vetor de inclusão, sustentabilidade e desenvolvimento urbano.

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