Entre 7h57 e 9h02 desta quarta-feira, 15 de outubro, recebi e acompanhei inúmeros relatos nas redes sociais – principalmente no X (antigo Twitter) – sobre uma superlotação na Estação da Luz, na região central de São Paulo. Era muita gente mesmo! As imagens que os passageiros compartilharam mostravam passagens completamente cheias, com muita dificuldade para fazer a transferência entre as linhas 4-Amarela (ViaQuatro), 1-Azul (Metrô), 10-Turquesa e 11-Coral (CPTM).
Com tanta gente comentando, resolvi procurar as operadoras para entender o que estava acontecendo. Entrei em contato com a ViaQuatro, a CPTM e o Metrô. A ViaQuatro me respondeu dizendo: “Não temos nenhuma ocorrência do nosso lado na Luz”. A CPTM também afirmou que “não houve nenhum registro de tumulto na Estação da Luz”. Já o Metrô, até o momento, não retornou meu contato.
Nas redes, os passageiros desabafaram com frases bem diretas:
- “A estação da Luz parecendo o inferno”
- “O que houve na estação da Luz? Está impossível lá”
- “Só gosta de presencial quem tem amante no trabalho”
- “Tive que mudar toda a rota porque a estação da Luz estava o puro suco do caos”
- “Que inferno é a estação da Luz, tive que dar uma volta enorme pra chegar na linha amarela”
- “Tem uma moça lá falando que deu excesso de pessoas na estação, por isso não dá pra fazer a transferência”
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O que explica tanta gente na Estação da Luz?
Essa situação me fez lembrar de algo que já aconteceu na semana passada, nas estações Morumbi, Vila Olímpia e Berrini, da Linha 9-Esmeralda, durante o horário de pico da noite, entre 18h e 20h. Naquelas ocasiões, as estações também ficaram lotadas, com movimento bem acima do normal.
Fiquei pensando: o que pode explicar tanta gente circulando hoje cedo na Luz? Conversando com alguns amigos e conhecidos, a gente levantou uma hipótese interessante – será que as empresas estão chamando mais funcionários para o trabalho presencial em determinados dias da semana, como nesta quarta? Talvez esse aumento de circulação tenha relação com isso. Um passageiro até comentou com bom humor (e um pouco de ironia): “Metade desse povo poderia trabalhar home office, se não fossem os chefes malucos e os folgados que usam home office de folga remunerada. E 1/3 do que sobra não precisaria estar aí nesse horário, porque só está indo passear.”
Enfim, vou continuar apurando o assunto, conversando com mais gente, tentando entender melhor o que está por trás dessa alta movimentação. Se você tiver alguma observação, explicação ou quiser compartilhar sua experiência na Estação da Luz hoje, me escreva: eduardo@mobilidadesampa.com.br ou mande uma mensagem no WhatsApp do Mobilidade Sampa (11) 96292-9448.