Durante todo o mês de julho, os passageiros da Estação Paulista da Linha 4-Amarela terão a oportunidade de conhecer mais sobre o impacto do esporte na vida de refugiados. A ViaQuatro, em parceria com a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), apresenta uma exposição com fotografias e relatos de atletas e organizações que ajudam indivíduos a recomeçarem suas vidas em novos lugares, iluminando suas jornadas.
“Conhecer realidades diferentes nos ajuda a ampliar nossa visão e entender a importância da empatia e do cuidado com o próximo. Estamos felizes em trazer esta exposição para nossa linha, impactando a vida de nossos passageiros e destacando o papel importante do esporte e do respeito à diversidade”, explicou Antonio Márcio, Diretor responsável pela concessionária ViaQuatro.
Segundo Samantha Federici, chefe da área de Parcerias com o Setor Privado do Acnur no Brasil, “Cerca de 730 mil pessoas refugiadas ou em necessidade de proteção internacional vivem no Brasil. Além de acolher essa população e garantir que ela tenha seus direitos reconhecidos e respeitados, o ACNUR atua em soluções duradouras, de modo que essas pessoas se integrem social e economicamente em nosso país. Com a proximidade dos Jogos Olímpicos, esta exposição lembra que o esporte é uma via essencial para essa integração cultural.”
Uma das histórias apresentadas é a de Carlos Acosta, que foi forçado a deixar a Venezuela com sua família em 2018 após um incidente que o deixou paraplégico. Carlos encontrou no esporte uma oportunidade de reconstruir sua vida. Atualmente, ele é campeão de karatê no Equador e um atleta reconhecido pela Federação Equatoriana de Karatê.
De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 120 milhões de pessoas em todo o mundo foram forçadas a recomeçar suas vidas em novos locais nos últimos anos. Esse número dobrou na última década, afetando principalmente crianças, que representam 40% desse total. A maioria dos refugiados sob o mandato da ACNUR vem de cinco países: Afeganistão, Síria, Venezuela, Ucrânia e Sudão.
Para mais informações sobre a ACNUR e seu trabalho com refugiados, visite o site.