Paralisação do transporte coletivo em São Carlos chega ao fim

A paralisação do serviço de transporte coletivo em São Carlos, no interior de São Paulo, terminou na noite de segunda-feira, 27 de maio de 2024, após uma liminar do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região.

Início do movimento

A paralisação teve início na manhã de segunda-feira, quando trabalhadores da empresa Rigras/Sou São Carlos, responsável pelo transporte coletivo na cidade, bloquearam a saída da garagem. A decisão de interromper o serviço foi tomada sem uma assembleia formal e sem a comunicação necessária às autoridades.

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  • Reivindicações dos trabalhadores

    Os trabalhadores da empresa estavam reivindicando um aumento salarial e um reajuste no vale-alimentação. A paralisação afetou as 37 linhas de ônibus da cidade, deixando os moradores sem transporte coletivo durante o dia.

    Decisão judicial

    Na noite de segunda-feira, uma liminar do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região ordenou o restabelecimento completo do serviço de transporte coletivo, impondo uma multa de R$ 30 mil por dia em caso de descumprimento. Em resposta à ordem judicial, a circulação dos ônibus foi retomada ainda na noite de segunda-feira.

    Impacto na cidade

    A paralisação causou transtornos significativos para os moradores de São Carlos, que dependem do transporte coletivo para suas atividades diárias. A suspensão das 37 linhas deixou milhares de pessoas sem opção de deslocamento, destacando a importância de negociações formais e comunicação adequada entre trabalhadores, empresa e autoridades.

    Próximos passos

    Com o fim da paralisação, as operações voltaram ao normal, mas as reivindicações dos trabalhadores ainda precisam ser discutidas. Espera-se que as negociações continuem para evitar futuros conflitos e garantir que as demandas dos trabalhadores sejam atendidas de maneira justa.

    A comunidade e as autoridades de São Carlos estão atentas aos desdobramentos e esperam que soluções sejam encontradas para evitar novas interrupções no serviço de transporte coletivo.

    A empresa Rigras/Sou São Carlos ainda não se pronunciou oficialmente sobre a paralisação e as reivindicações dos trabalhadores, mas é esperado que um diálogo seja estabelecido para resolver as questões pendentes e melhorar as condições de trabalho dos funcionários.

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