Um novo bolsão para carros de aplicativo está sendo construído no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, com capacidade para acomodar 145 veículos à espera de passageiros. Esta iniciativa surge como resposta a um dos principais desafios enfrentados no aeroporto: o congestionamento e a falta de orientação no acesso aos carros de aplicativo.
Atualmente, o acesso aos carros de aplicativo no piso inferior do aeroporto é confuso e desorganizado, tanto para motoristas quanto para passageiros. A falta de locais designados para estacionamento muitas vezes resulta em multas para os motoristas que circulam nas proximidades do aeroporto.
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O novo bolsão, que ocupará uma área de 4.000m², tem previsão de inauguração para o próximo mês de julho e visa reduzir o impacto no trânsito local. Com esta iniciativa, os motoristas não precisarão mais circular pelas vias internas e externas do aeroporto enquanto aguardam chamadas, já que poderão permanecer no bolsão até serem contatados para buscar passageiros.
Além disso, o projeto prevê a organização de filas virtuais pelas empresas de aplicativos, garantindo uma melhor organização do fluxo de chamadas. A estrutura ficará localizada na entrada do sítio aeroportuário, próximo ao bolsão atualmente destinado a táxis credenciados e ao estacionamento de uma locadora de veículos.
Para facilitar o encontro entre motoristas e passageiros, a Aena, responsável pela administração do aeroporto, promete melhorar a sinalização e orientação do meio-fio, além de disponibilizar 23 novos funcionários exclusivamente para orientar motoristas e passageiros.
O projeto também contempla uma segunda fase, prevista para o próximo ano, que incluirá a criação de uma praça para o embarque de passageiros em carros de aplicativos, com acesso facilitado após a saída do desembarque de voos. Esta área contará com cerca de 70 vagas de parada, além de áreas comerciais e lounges de espera.
Outras obras estruturais estão previstas até junho de 2028, incluindo a construção de um novo terminal, ampliação da sala de embarque remoto e um novo centro comercial, como parte da reestruturação do Aeroporto de Congonhas.