Os bloqueios em nove terminais de ônibus prejudicou 538 mil passageiros e 368 linhas na cidade de São Paulo.
Como mostrou o Mobilidade Sampa, os bloqueios ocorreram por conta de disputas internas para eleger o novo presidente do Sindmotoristas, entidade que representa os motoristas e cobradores de ônibus na capital.
A SPTrans informou que vai registrar Boletim de Ocorrência junto à polícia para responsabilizar as pessoas que bloquearam os terminais.
O prefeito Ricardo Nunes classificou os bloqueios como “ato criminoso” e pediu providências da polícia.
Durante a manhã foram bloqueados os terminais João Dias, Mercado, Campo Limpo, Capelinha, Santana, Pinheiros, Parque D. Pedro II, Santo Amaro e Vila Nova Cachoeirinha, sem qualquer aviso prévio aos passageiros. A operação começou a ser normalizada somente às 10h35.
Nos atos dos terminais, 17 veículos tiveram as chaves subtraídas – sendo um guincho -, dois ônibus tiveram seus pneus furados e outros dois foram alvo de depredação.
A operação do corredor exclusivo da Av. Marques de São Vicente, na Barra Funda, foi normalizada após ter sido bloqueado por pequeno grupo de pessoas das 13h às 15h10, em ambos os sentidos.
A Prefeitura de São Paulo, por meio da SPTrans, disse em nota que “repudia os atos que privam a população de São Paulo de acessar o serviço essencial de transporte público”.
O Rodízio de Veículos foi suspenso nesta terça-feira, 21 de novembro.