Expansão do Bike Itaú amplia oferta de bicicletas elétricas em SP e RJ

Ainda em 2023, o Bike Itaú, sistema de compartilhamento de bicicletas da Tembici – líder em tecnologia para micromobilidade na América Latina – patrocinado pelo Itaú Unibanco, aumentará em 220% sua frota de bicicletas elétricas nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, passando a ter 2 mil modais elétricos disponíveis em cada cidade até o fim de 2023. Com a expansão, as cidades tornam-se os maiores sistemas de bicicletas elétricas compartilhadas da América Latina.

No Rio de Janeiro a frota aumentará mais de 160% em relação a 2022. Na cidade, o sistema passará a ter 5.200 bicicletas entre mecânicas e elétricas. Já em São Paulo o aumento é de 300% se comparado a 2022, chegando a 5.200 bicicletas mecânicas e elétricas disponíveis.

Somando as duas capitais, as bikes elétricas já fizeram mais de 12,3 milhões de deslocamentos e economizaram mais de 2,2 mil toneladas de CO², número que equivale a mais de 15 mil árvores poupadas com a economia.

“O Bike Itaú, que completou recentemente 10 anos e foi renovado para a próxima década, é um componente importante de nossa agenda ESG, trazendo para o cotidiano das pessoas conceitos como a intermodalidade e micromobilidade, fundamentais para o futuro dos deslocamentos nos grandes centros urbanos”, explica Luciana Nicola, diretora de Relações Institucionais e Sustentabilidade do Itaú Unibanco.

Segundo Tomás Martins, CEO da Tembici, a expansão de bikes elétricas é um dos focos da empresa neste e nos próximos anos, uma vez que elas respondem diretamente a demanda de trajetos das grandes cidades, em que cerca de 60% dos deslocamentos têm até 8 km, e podem ser facilmente realizados com as e-bikes, além disso há um enorme potencial de descarbonizar grandes metrópoles com mobilidade sustentável.

“À medida que as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro continuam seu crescimento acelerado, estamos atentos às demandas e desafios impostos por esses centros urbanos em expansão. Nesse contexto, investir na expansão das bikes elétricas é uma estratégia que atende à necessidade de deslocamentos curtos e proporciona uma alternativa de transporte eficiente e sustentável. Acreditamos que a adoção das e-bikes pode desempenhar um papel crucial na transformação dessas metrópoles, auxiliando na redução do tráfego, na melhoria da qualidade do ar e no fomento de um estilo de vida mais saudável para os seus habitantes”, ressalta Tomás Martins.

As bicicletas elétricas da Tembici são ideais para trajetos mais distantes, e exigem menos esforço de quem pedala, uma vez que possuem tecnologia de ponta e pedal assistido, ativado ao simples pedalar.

Outra caraterística que otimiza os deslocamentos de elétrica pela cidade é a possibilidade de integração modal, prova disso é que 10 das 10 estações com mais retiradas e devoluções, de bike elétrica, estão nas imediações de estações de ônibus e metrô na capital carioca e paulista, permitindo que as pessoas façam a última milha de sua viagem de forma rápida e acessível.

  • Rio: Largo do Machado, Central do Brasil, Praça Demétrio Ribeiro, Botafogo Praia Shopping e Metrô Botafogo.
  • São Paulo: Largo da Batata, Praça do Ciclista, Shopping Center 3, Duque Rebouças e Avenida São Luís.

“A integração de modais ativos, como as bicicletas com o transporte público é fundamental para o aumento da mobilidade urbana sustentável. Com essa ação é possível ter trajetos mais eficientes e contribuir para a redução dos congestionamentos e poluição ambiental. Estamos contribuindo para o desenvolvimento de uma cidade mais sustentável e acessível”, observa Tomás.

Motivações de uso e potencial da expansão

Capital carioca

Segundo o “Monitoramento Piloto Bicicletas Elétricas no Bike Rio“, um estudo desenvolvido pela Tembici, LABMOB e a Aliança Bike, os principais fatores que motivam as pessoas a pedalar com as bicicletas elétricas no Bike Rio são mais rapidez nas viagens (30%), menor cansaço e suor (25%) e auxílio em subidas (19%). Os resultados do estudo mostraram que o modal elétrico possibilita o aumento e diversidade de trajetos realizados pelos usuários ao atender melhor a diversas necessidades de deslocamentos.

“A expansão do projeto tem enorme potencial para atender diversos perfis de uso”, destaca Tomás Martins. De acordo com dados da Tembici, o Bike Itaú, no Rio de Janeiro, tem a maior média mundial de uso de bicicleta compartilhada do mundo, sendo que cada bicicleta chega a ser usada 9 vezes por dia.

Capital paulista

Dados da Tembici apontam que na cidade de São Paulo, 56% dos usuários utilizam o modal na ida ou volta de seus trabalhos, sendo essa a maior motivação de uso na capital paulista. Enquanto outros 40% também utilizam o modal para lazer.

“Assim, o potencial de deslocamento com bicicletas na cidade é enorme tanto para pessoas que usam para deslocamentos para o dia a dia, quanto para pessoas entregadoras que realizam entregas sustentáveis. O sistema compartilhado tem exatamente o objetivo de atender vários públicos, por isso, a empresa promete sempre investir em um sistema democrático, que favoreça os usuários e as cidades”, ressalta Tomás Martins.

Sobre a Tembici

A empresa é líder em tecnologia para micromobilidade na América Latina, responsável por mais de 200 milhões de deslocamentos com bicicletas nas principais capitais brasileiras, como Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Recife, Brasília e Porto Alegre, além de Santiago, no Chile, Buenos Aires, na Argentina, e Bogotá, na Colômbia. Reconhecida como uma das startups mais promissoras e inovadoras do país, ao longo dos últimos anos a empresa foi responsável pela economia potencial de 38 mil toneladas de CO2 que seriam lançadas na atmosfera. Em 2022, a empresa realizou o primeiro leilão de créditos de carbono por micromobilidade no mundo e se tornou a maior Empresa B de bicicletas compartilhadas.