Em maio deste ano, o bilhete aéreo no mercado doméstico foi comercializado por R$ 682,60, valor 22% superior em relação ao preço praticado no mesmo mês de 2019, ano que antecedeu a pandemia de Covid-19. Nos cinco primeiros meses deste ano, o preço médio da tarifa aérea foi de R$ 605,04, representando aumento de 21,8% na comparação com três anos atrás, quando o valor médio ficou em R$ 496,19. Os dados apresentados fazem parte do painel de indicadores de tarifas aéreas domésticas, publicado na terça-feira, 19 de julho, pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Um dos principais componentes que têm afetado diretamente o preço final da tarifa aérea, o querosene de aviação (QAV) acumulou alta de 59% entre janeiro a maio deste ano. Na comparação do quinto mês do ano com o mesmo período de 2019, o QAV registrou elevação de 137,8%. O querosene de aviação representa aproximadamente um terço dos custos das empresas aéreas.
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Indicadores do mês
O painel de tarifas aéreas doméstica de maio aponta que 21,2% dos bilhetes foram vendidos por até R$ 300; aproximadamente 45% foram comercializados abaixo de R$ 500; e 7% custaram mais de R$ 1.500. Ainda de acordo com o painel de indicadores, Santa Catarina foi a Unidade da Federação com a menor média no preço do bilhete, de R$ 560,75. As passagens que tiveram o estado de Roraima como origem ou destino apresentaram o maior valor médio, de R$ 1.235,44.
Do total de bilhetes comercializados em maio, 24% tiveram como destino os aeroportos no Estado de São Paulo, 9%, os terminais do Rio de Janeiro; 6,4%, o Paraná; e 6,1%, Minas Gerais. Com 5,8%, o Aeroporto de Brasília fecha o ranking dos principais destinos mais comercializados no período.
Os indicadores completos de tarifas aéreas do transporte aéreo brasileiro são atualizados de forma mensal e podem ser consultados no portal da ANAC.