Durante a fabricação de soluções em EPS (conhecido popularmente como “isopor”) destinadas ao armazenamento e transporte de vacinas e medicamentos termolábeis (que precisam manter determinados padrões de temperatura e umidade para sua conservação), é preciso seguir uma série de especificações técnicas para que os produtos fiquem intactos ao longo de todo o processo logístico – desde a saída da fábrica até seu destino, no lugar de aplicação.
São vários os desafios que são enfrentados pela cadeia fria na logística farmacêutica no caso das vacinas, levando-se em conta que além dos fatores temperatura e umidade, que podem impactar na eficácia dos produtos, as embalagens térmicas em EPS precisam ter a densidade adequada, conforme a especificação de cada cliente, e seguir quaisquer outros requisitos essenciais que garantam que os medicamentos sejam aplicados sem qualquer prejuízo quanto às suas propriedades terapêuticas.
Participe dos canais do Mobilidade Sampa: X (antigo Twitter), Facebook, Instagram, Threads, Bluesky, YouTube, LinkedIn ou canais no WhatsApp e Telegram
Segundo Ronilson Santos, Gerente Comercial do Grupo Isorecort, fabricante de EPS, existem fatores extras que interferem no transporte de medicamentos, como a distância percorrida, a condição das estradas, a escolha por trajetos mais quentes ou frios, paradas para fiscalização, entre outros. “Para atendermos a cadeia de frio, todas essas questões são observadas. Possuímos um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) certificado pela norma NBR ISO 9001:2015, seguimos as normas ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e recomendações da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e orientamos de forma consultiva sobre as características e propriedades técnicas das embalagens, como resistência, propriedades térmicas e manuseio, para garantir que o transporte seja seguro e eficiente”, relata o executivo.
Composto por 98% de ar e 2% de matéria-prima, o EPS (poliestireno expandido) reduz a quantidade de calor transmitida entre os ambientes externo e interno, contribuindo para a manutenção adequada da temperatura do medicamento, tendo em vista que as moléculas de ar presentes nas embalagens atuam como isolante térmico. Além disso, o EPS protege o interior da caixa contra impactos e vibrações, assegurando as condições de armazenamento e transporte.
Temperatura das vacinas
Boa parte das vacinas contra a Covid-19, por exemplo, são produzidas com ativos biológicos, que dependem de estabilidade química e física para não perder sua utilidade, e cada vacina possui particularidades específicas de armazenamento.
“Cada uma exige condições especiais de armazenamento e transporte. Apesar do desafio de levá-las para regiões distantes do Brasil, o uso das caixas em EPS, somado à expertise da cadeia de frio na logística farmacêutica, vem possibilitando a efetiva vacinação da população em todo o País”, conclui Ronilson.
Focado no desenvolvimento de peças técnicas para aplicações industriais e fundado há mais de 15 anos, o Grupo Isorecort está presente nos estados de São Paulo e Minas Gerais, atendendo clientes em todo o Brasil. Com Sistema de Gestão da Qualidade certificado pela ABNT NBR ISO 9001, o Grupo integra diversas entidades que visam ao desenvolvimento sustentável do setor, como a Comissão Setorial do EPS da Associação Brasileira das Indústrias Químicas (Abiquim) e o Comitê de EPS do Instituto Socioambiental dos Plásticos (Plastivida) e GBC Brasil (Green Building Council – Brasil), organização que tem por objetivo fomentar o desenvolvimento da indústria da construção sustentável no país, atuando de forma consciente na preservação do planeta.