Especialista defende projeto de lei de subsídio da União para gratuidade de passageiros idosos em ônibus

Foi aprovado pelo Senado, na última semana, o projeto de lei que trata do subsídio por parte da União para custear a gratuidade de passageiros idosos nos sistemas de transporte urbano, durante três anos. A proposta foi apresentada no final do ano passado e os gestores municipais argumentam que, devido ao aumento do valor do diesel e da folha de pagamento para o reajuste salarial dos trabalhadores, seria necessário também um reajuste das tarifas para fechar a conta.

“Além do comprometimento orçamentário das prefeituras com outras despesas obrigatórias, ressalta-se que a gratuidade de passageiros acima de 65 anos deve ser financiada por recursos federais, por se tratar de um direito constitucional. Logo, é dever da União promover transferências voluntárias como fonte de receita para suportar o novo encargo”, reforça o professor e economista Walter Penninck Caetano, diretor da Conam (Consultoria em Administração Municipal), que atende a mais de 120 entidades governamentais entre Prefeituras, Autarquias e Câmaras Municipais.

  • Você viu algum acidente na estrada ou no trânsito? Pegou congestionamento? Deu problema no ônibus? Observou falha no Metrô, CPTM, ViaMobilidade ou ViaQuatro? Viu incêndio? Marque @mobilidadesampa no Twitter/X ou nos Stories do Instagram ou envie mensagem para o nosso WhatsApp (11) 96292-9448. A sua informação pode ajudar outro passageiro ou motorista!
  • Siga o Mobilidade Sampa nas redes sociais: estamos no Twitter/X, Facebook e Instagram. Se inscreva em nosso canal no YouTube. Siga também o nosso canal no WhatsApp ou Telegram.
  • Você tem um negócio ou marca e deseja anunciar? Anuncie em nosso site ou redes sociais e impulsione sua marca para o topo! Saiba mais aqui.
  • Estima-se que o custo dessa ação seja de R$ 5 bilhões por ano, e o programa terá como fonte de custeio royalties de petróleo. “Caso o PL não seja aprovado e o reajuste das tarifas se faça necessário, certamente vai impactar na inflação oficial do país”, complementa Caetano. O texto agora aguarda a aprovação da Câmara dos Deputados e, se aprovado, ainda precisa ser sancionado pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro.