Desativadas desde o final de janeiro de 2019, as máquinas para a venda de bilhetes unitários receberam placas indicando que estão desligadas, mas não foram retiradas do lugar.
Ao todo, foram instaladas 153 máquinas de bilhetes unitários em março de 2018 nas estações das linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha do Metrô. A promessa na época era desafogar as filas nos guichês de atendimento formadas por passageiros sem o bilhete único.
Mas, menos de um ano depois, o contrato foi rescindido pelo Governo do Estado de São Paulo sob a alegação de que os totens não funcionavam como deveriam. Quem usava o serviço afirma que havia procura.
O Governo do Estado de São Paulo entrou na Justiça para reaver os quase 25 milhões de reais pagos à Imply Tecnologia, empresa responsável pela instalação.
Após afirmar no ano passado que as máquinas seriam retiradas das estações após a realização de uma perícia, agora o Metrô alega que os equipamentos não foram removidos por recomendação do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.
A Secretaria de Transportes Metropolitanos afirmou à rádio Bandeirantes que o processo ainda está em andamento na Justiça. Procurada pela emissora, a Imply Tecnologia afirmou que não vai comentar o caso.