Patinetes elétricos: Capacete dobrável e sustentável desperta interesse dos Estados Unidos e da França

A expansão do mercado dos microtransportes foi muito veloz no mundo inteiro. Os patinetes elétricos trazem uma solução muito prática para os transportes nas grandes cidades.

A popularização levou a uma reação dos governos de algumas das principais cidades do mundo, visto que a convivência entre os pedestres e os patinetes tem causado uma série de problemas, precisando de ajustes.

Estados Unidos, Reino Unido, Holanda e Uruguai, por exemplo, já tem regulamentações definidas para o uso dos transportes motorizados como os patinetes, monociclos elétricos, segways ou hoverboards. Entre os mais variados tipos de regulamentação, existem até casos em que ele foi completamente proibido nas ruas, como no Reino Unido.

A grande maioria não permite mais que eles sejam utilizados na calçada, além de estipular um limite de velocidade máxima. O uso do capacete para segurança é obrigatório em todos os lugares.

A cidade de São Paulo segue a mesma tendência. Os patinetes rapidamente se espalharam pela capital paulista e acabaram de ter uma regulamentação aprovada. Somente no primeiro dia de fiscalização, 557 veículos da companhia Grow, responsável pelas marcas Yellow e Grin, foram apreendidos.

A questão da segurança dos usuários é muitas vezes relativizada por eles mesmos, afinal, em sua maioria são utilizados para curtas distâncias. Imprudência que pode levar a graves acidentes.

A dificuldade em se carregar um capacete para todos os lugares também é apontada pelos usuários como motivo para não usar o equipamento de segurança, segundo um estudo desenvolvido pela empresa Scheeeins.

“Ouvimos 2.178 pessoas e 32% dos entrevistados disseram que não usam capacete por não ser algo prático de carregar. Pensando nisso, desenvolvemos um capacete dobrável de papelão, leve e prático, que além de tudo é ecofriendly. O KP7 pode ser uma das soluções possíveis para as discussões levantadas sobre os patinetes”, explica Victor Reis, fundador da Scheeeins.

A ideia parece ter se espalhado mundialmente, tanto que alguns países, como Estados Unidos e França, já tem mostrado interesse. “A empresa Lime que tem operação nos Estados Unidos, e funciona em mais de 70 cidades do mundo todo, já demonstrou interesse no capacete dobrável, estamos abrindo negociações”, comenta o Fundador.

O interesse da empresa exemplifica uma tendência que não é somente local, de buscar por soluções práticas, seguras e sustentáveis. “Os meios de transporte precisam de regulamentação e não proibição. O uso consciente permite que todos possam utilizar as vias públicas da melhor maneira possível, seja em São Paulo ou nos EUA”, finalizou Victor.

Deixe um comentário