Descubra como são feitas as vias de mobilidade urbana

Apesar das vantagens trazidas pelo status de ser uma megacidade, São Paulo também enfrenta uma série de problemas por conta do seu tamanho. O mais notório deles é a mobilidade: para os paulistanos, é normal gastar várias horas do dia pra fazer deslocamentos, sejam eles para o trabalho, para uma instituição de ensino ou mesmo com fins de lazer.

Como essa é uma queixa recorrente dos habitantes da cidade, há décadas seus administradores tentam minimizar o problema. Normalmente, as medidas adotadas para atingir esse objetivo incluem a expansão do transporte público e a adaptação de vias já existentes, de modo que o trânsito flua melhor por elas. O problema é que todas essas ações são complexas, e assim, levam tempo para mostrarem resultado efetivos.

Quer saber mais sobre isso? Então continue lendo e confira algumas das etapas que têm que ser cumpridas para construir vias de mobilidade urbana que de fato sejam úteis a quem frequenta determinada região:

1 – Planejamento

Por trás de toda e qualquer intervenção no espaço urbano, há um extenso trabalho de planejamento. Afinal de contas, qualquer mudança no traçado da região pode impactar enormemente o cotidiano de quem passa pelo local. Por conta disso, são analisados fatores, tais como:

  • Características físicas da região obtidas por uma amostragem de solo;
  • Largura das ruas da região;
  • Fluxo de pessoas e de veículos;
  • Presença de grandes estabelecimentos nas imediações, como shoppings.

Com base nessas e em outras variáveis, os profissionais responsáveis pelo planejamento urbano da região são capazes de decidir qual é a melhor intervenção a ser feita no local, desde um relativamente simples alargamento de via até a projetos mais ambiciosos, como a construção de um viaduto.

2 – Definição da área a ser construída

Caso os profissionais decidam que a realização de uma obra é a melhor opção para melhorar a mobilidade de determinada região da cidade, há uma etapa muito importante a ser executada antes do início dos trabalhos práticos: a definição da área necessária.

Isso pois, em projetos maiores, pode ser preciso desapropriar terrenos e imóveis nas imediações, de modo a garantir que haverá uma área grande o suficiente para a execução do projeto.

Nesse momento, há alguns fatores que devem ser levados em consideração. O primeiro deles é que em praticamente todos os casos, os proprietários dos locais desapropriados recorrem à Justiça, seja para majorar a indenização ou para invalidar o procedimento. Isso, por sua vez, costuma tornar o processo muito mais lento.

Da mesma maneira, ao definir a área desapropriada, é fundamental considerar não apenas o tamanho da nova estrutura, como também, a área necessária para que os trabalhos transcorram.

Por exemplo: itens como a Caçamba de Entulho precisam estar presentes, mas, ao mesmo tempo, não devem ser um empecilho para os profissionais que trabalham no projeto. O mesmo vale para equipamentos que não serão usados em todos os momentos.

3 – Compra de materiais de construção

Fim do planejamento, chega o momento de efetivamente executar a obra. Para que isso aconteça, é fundamental que haja materiais de construção de qualidade à disposição, desde concreto até o preparo da argamassa e ferro para construção, para a elaboração de estruturas de concreto armado.

Devido às particularidades do poder público, essa compra normalmente é feita por meio de uma licitação. Nesse procedimento, diversas empresas competem de forma isonômica, de modo a oferecer a melhor proposta ao órgão em questão.

Caso o órgão opte por licitar a obra por completo, a empresa contratada para executá-la se responsabiliza pela aquisição dos materiais, que pode ser feita da maneira que julgar pertinente.

4 – Execução da obra

Depois de todas essas etapas, chega o momento de efetivamente começar a trabalhar na execução do projeto. Nesse momento, há duas preocupações principais: ater-se ao orçamento aprovado e evitar que haja atrasos, preservando o cronograma original.

Da mesma maneira, é fundamental que o responsável pelo projeto garanta que todos os trabalhadores que atuam no canteiro de obras tenha todos os equipamentos de proteção individual (EPIs) para a tarefa. Isso é importante pois muitos dos procedimentos realizados nesse espaço são arriscados.

Por exemplo: no caso da perfuração em concreto, não apenas há a necessidade de manusear equipamentos pesados, como também, existe a possibilidade de que um fragmento de concreto cause ferimentos. Assim, o uso de EPIs reduz as chances de lesões graves.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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