Aplicativos de mobilidade: longe do dia a dia da população

Desde 2014, os aplicativos de mobilidade que ajudam no deslocamento da população, vêm marcando terreno no país. Quando chegou, o Uber estabeleceu uma verdadeira “briga” com os taxistas, que deu muito o que falar.

De lá para cá, diversas outras empresas de tecnologia vêm trazendo novas iniciativas com a mesma finalidade, porém, mesmo sendo excelentes alternativas, eles ainda estão longe de serem usados no dia a dia do cidadão. Uma recente pesquisa feita a pedido do Instituto PARAR, realizada pela MindMiners, aponta que apenas 6% das pessoas usam aplicativos móveis em seu dia a dia para se deslocar ao local de trabalho.

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  • 12% utilizam de 1 a 2 vezes por semana e 5% pelo menos 3 vezes na semana. 76% das pessoas nunca ou raramente utilizam este tipo de serviço.

    “Tempo é vida. Portanto, tempo desperdiçado é vida desperdiçada. As empresas da nova era já têm essa mentalidade enraizada e vêm lutando para cada vez mais serem acessíveis à população. Estamos vendo agora um grande movimento de bicicletas e patinetes que estão ajudando muito nesse sentido. Esse dado deve mudar em breve, aposto e torço para isso”, diz Flávio Tavares, CMO da GolSat e fundador do Instituto PARAR.

    Coletada com mais de 1.500 pessoas de várias regiões do país, o dado se sustenta quando analisamos que 55% leva mais de 30 minutos no caminho do trabalho. Isso impossibilita a maioria em arcar um valor alto por dia com os serviços de aplicativos móveis em relação às passagens de transportes públicos. Mesmo sendo as alternativas mais baratas, 66% das pessoas não acham o valor das passagens satisfatórias.

    Quando questionados em relação ao número de linhas de ônibus disponíveis em suas cidades, 45% dizem estar insatisfeitos e muito insatisfeitos. Apenas 5% está muito satisfeito. A percepção em relação ao metrô piora, 49% estão insatisfeitos e muito insatisfeitos. Já 46% tem o mesmo sentimento em relação a estrutura de ciclovia.

    E porque o home office ainda não se difundiu?

    Dados relacionados a isso também aparecem. 56% delas dizem que a empresa não dá esta opção, mas gostariam de ter. Apenas 7% dá esta possibilidade ao empregado, mas somente um dia por semana.

    Entre as mais abertas à prática, 16% libera alguns dias da semana, sendo a escolha do funcionário. 21% registra que não gostaria que a empresa oferecesse essa alternativa e preferem estar no escritório.

    O levantamento faz parte de uma série de conteúdos que serão discutidos durante a Welcome Tomorrow 2018. Para ver de perto esse e muitos outros conteúdos, não deixe de participar do maior evento de mobilidade corporativa do mundo.

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