Greve do Metrô: Todas as linhas vão parar nesta sexta-feira, dia 28

O Sindicato dos Metroviários confirmou participação no Dia Nacional de Paralisação, convocada por centrais e movimentos sociais, nesta sexta-feira (28), a greve do Metrô será um protesto contra as Reformas da Previdência e Trabalhista, a terceirização e privatização. Os funcionários aprovaram esta participação em assembleia, no dia 11 de abril, onde decretaram a paralisação de todas as linhas do Metrô por 24 horas.

Segundo o sindicato, a expectativa é que, durante 24 horas, as linhas 1-Azul (Jabaquara – Tucuruvi), 2-Verde (Vila Madalena – Vila Prudente), 3-Vermelha (Corinthians Itaquera – Palmeiras-Barra Funda), 5-Lilás (Capão Redondo – Adolfo Pinheiro) e o monotrilho da linha 15-Prata (Vila Prudente – Oratório) do Metrô fiquem paradas.

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Apenas a linha 4-Amarela, que é administrada pela empresa ViaQuatro, vai funcionar normalmente.

Uma nova assembleia do Sindicato dos Metroviários está marcada para a noite desta quinta-feira (27), para ratificar a decisão de paralisação de todas as linhas.

Greve do Metrô – Liminar na justiça

O Governo do Estado de São Paulo obteve nesta quarta-feira (26) uma liminar na Justiça para garantir o direito de locomoção dos cidadãos nesta sexta-feira (28), data em que haverá protestos e paralisações marcados contra as reformas trabalhistas e da Previdência. A juíza da 16ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, Ana Luiza Villa Nova, atendeu o pedido de liminar do Governo do Estado de São Paulo.

Segundo a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, a decisão determina que sindicatos de metroviários e ferroviários não devem promover a greve total ou parcial do Metrô e dos trens da CPTM. O descumprimento da decisão acarretará multa no valor de R$ 937.000,00 a cada sindicato.

Em uma outra liminar anterior, o o Tribunal Regional do Trabalho da 2º Região determinou que os ferroviários mantenham um efetivo mínimo de 80% durante os horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e de 60% no restante do dia na sexta-feira (28). A mesma decisão vale para os metroviários. Caso descumpra o efetivo mínimo, o sindicato deverá pagar multa de R$ 100.000,00. Se a greve se prolongar para sábado, a multa será de R$ 500.000,00.

O Metrô havia pedido que 100% dos funcionários trabalhassem nos horários de pico e 70% nos demais horários. No entendimento do desembargador Francisco Ferreira Jorge Neto, porém, essas exigências impediriam o direito ao protesto dos trabalhadores contra as movimentações que ocorrem em Brasília.

Greve CPTM

Os sindicatos que representam os funcionários das linhas 7-Rubi (Jundiaí – Luz), 8-Diamante (Júlio Prestes – Itapevi), 9-Esmeralda (Osasco – Grajaú), 10-Turquesa (Rio Grande da Serra – Brás), 11-Coral (Luz – Estudantes) e 12-Safira (Brás – Calmon Viana) da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) decidiram que vão paralisar as atividades por 24 horas nesta sexta-feira (28). O ato é um protesto contra as reformas da Previdência e Trabalhista e a lei da terceirização propostas pelo governo federal, convocado por diversas centrais sindicais, para esta sexta-feira (28), o Dia Nacional de Paralisação.

Nesta terça-feira (25), durante a realização de assembleias, os sindicatos que representam os funcionários das linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral e 12-Safira decidiram pela paralisação. O sindicato que representa os funcionários das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, manifestou o apoio à paralisação somente nesta quarta-feira (26), no período da manhã.

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* Post atualizado em 27/04/2017 às 18:33

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