Queda de raio prejudica circulação de trens da Linha 7-Rubi

Os passageiros da Linha 7-Rubi da CPTM tiveram mais uma manhã de caos depois de um raio atingir a rede área. Durante duas horas e meia, os trens circularam com velocidade reduzida e maior intervalo de parada entre as estações Luz e Francisco Morato.

As composições começaram a circular com lentidão e maiores paradas por volta das 4h00 desta quinta-feira (13), quando um raio atingiu a rede área da Linha 7-Rubi por volta das 3h00 entre as regiões de Caieiras e Franco da Rocha. Os trens passaram a circular por uma única linha férrea entre as estações Caieiras e Perus.

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O intervalo médio entre os trens estava sendo de 35 minutos. Na Estação Luz, a transferência para a linha 1-Azul do Metrô estava com fluxo altíssimo. Na Estação Vila Aurora, as plataformas estavam com lotação altíssima e não havia condições de embarque. A viagem da Estação Vila Aurora até a Estação Barra Funda durava até uma hora.

Estação Francisco Morato da Linha 7-Rubi (Foto: Felipe)
Estação Francisco Morato por volta de 07h30, a entrada na estação estava sendo controlada para reduzir o fluxo de passageiros na plataforma, somente 3 catracas estavam funcionando. (Foto: Felipe)

A circulação nos dois sentidos só foi retomada por volta das 7h. Nesse período, os passageiros tiveram dificuldades para embarcar, o que provocou longas filas nas catracas e nas plataformas das estações. Apesar disso, a companhia informou que não acionou o Paese (Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência).

Após às 8h00, a circulação dos trens estava em processo de normalização.

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Queda de raios

Durante a chuva desta madrugada, foram contados 16 raios na capital paulista e quatro em Franco da Rocha. De acordo com os meteorologistas, a primavera deste ano deve ter pancadas de chuva isoladas acompanhadas destas descargas elétricas. Locais com grande circulação de pessoas, como prédios, igrejas e clubes, precisam providenciar equipamentos, como exige a lei.

A CPTM informou que conta com centenas de para-raios, de diferentes tipos, adequados para cada local e sistema. O modelo e a capacidade de cada equipamento são determinados em função da tensão do sistema a ser protegido.

A companhia diz ainda que nenhum sistema de para-raios é capaz de eliminar 100% dos riscos de danos casados por descargas atmosféricas, a exemplo do que ocorreu nesta quinta na Linha 7-Rubi.

Foto: CPTM Noticiando
Estação Francisco Morato da Linha 7-Rubi (Foto: CPTM Noticiando)

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