Passageiros da Linha 7-Rubi (Luz-Francisco Morato-Jundiaí), da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), contam com um novo trem equipado com a mais alta tecnologia. O modelo tem vagão contínuo e faz parte do lote de trens encomendados pelo Governo do Estado para a modernização da frota. A previsão é que mais duas composições entrem em operação nesta linha até o fim do mês.
“Este é o terceiro trem da nova frota. Entregaremos mais dois, um dia 9 e outro dia 20”, disse o governador Geraldo Alckmin durante a entrega da composição. “Ao todo, são 65 trens com 8 carros cada um, com mais segurança, conforto e motorização. E o que há de melhor em tecnologia”, afirmou Geraldo Alckmin. Dos 65 encomendados, 19 irão atender a Linha 7-Rubi.
Outros dois trens citados pelo governador já estão atendendo o serviço Expresso Leste, na Linha 11-Coral (Luz-Guaianases). Com a chegada dessas composições, a CPTM está substituindo os trens antigos da década de 50. “Estamos também aumentando a quantidade durante o horário de pico para diminuir a superlotação”, explicou o governador.

Linha 7-Rubi
Maior linha da CPTM, com 60,5 quilômetros de extensão, a Linha 7-Rubi transporta no trecho principal, entre Luz e Francisco Morato, 400 mil usuários em média por dia útil. Somada à extensão entre Francisco Morato e Jundiaí, o trecho alcança a marca de 430 mil passageiros transportados.

Novos trens
Com salão contínuo de passageiros (passagem livre entre os carros), as composições possuem monitoramento com câmeras na parte externa e interna, e são acessíveis para pessoas com mobilidade reduzida ou deficiência (conta com sinalização visual para identificação de assentos preferenciais, mapa dinâmico e áudio e espaço para cadeirantes).
Os trens oferecem ainda aos usuários monitores digitais internos com informações e interação das principais notícias sobre prestação de serviços, além de reconhecimento eletrônico automático do maquinista por meio de biometria.
Os demais trens desse lote serão entregues ao longo dos próximos meses e entrarão em operação, após a realização de testes que são feitos nos sistemas elétricos, mecânicos e de sinalização ferroviária em oficinas e em vias operacionais. Dependendo das necessidades de ajustes que surgirem e do tempo de solução por parte do fabricante, os testes podem ser prolongados.
As novas composições serão incorporadas para a renovação da frota de acordo com a necessidade operacional de cada linha.
