Após quase 200 anos de história no Brasil, o transporte público enfim se tornou um direito social na Constituição Federal. Em outubro de 2015, foi aprovada a PEC 90/2011 no Congresso Nacional, garantindo à mobilidade urbana destaque no artigo 6º da Carta Magna ao lado de educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e à infância e assistência aos desamparados.
Mas, e agora? Como garantir recursos suficientes para esse serviço tal qual é destinado aos outros direitos sociais? A inclusão na Constituição Federal representa um novo caminho na luta por um transporte mais digno com novas possibilidades de desenvolvimento para o setor.
O novo caráter constitucional do transporte público e seus desdobramentos serão o principal tema de debate da 30ª edição do Seminário Nacional NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos), que será realizado nos dias 23 e 24 de agosto em Brasília.
As medidas de prioridade ao transporte público implementadas nos últimos cinco anos no Brasil também serão expostas por especialistas e gestores públicos do setor, que farão análise dos benefícios e resultados concretos que beneficiam as cidades e a população.
Além das questões políticas e sociais que envolvem o setor de transporte público, a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos promove a Oficina de Sistemas Inteligentes de Transportes com o objetivo de discutir importantes questões tecnológicas para a excelência do serviço de ônibus.
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