Luiza Erundina diz que vai refazer licitação de ônibus criada por Fernando Haddad

A candidata à Prefeitura de São Paulo e deputada federal Luiza Erundina criticou os planos de privatizações e concessões de equipamentos públicos defendidos por seus adversários na disputa municipal.

O comentário, feito durante sabatina promovida pelo jornal Folha de São Paulo, pelo UOL e pelo SBT, foi dirigido especialmente ao candidato João Doria, que prometeu privatizar de corredores de ônibus ao autódromo de Interlagos.

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  • “É bom perguntar para esse candidato se ele pretende privatizar a cadeira de prefeito também”, provocou a candidata, que aparece em terceiro lugar na última pesquisa do Datafolha, atrás de Celso Russomanno e Marta Suplicy.

    Luiza Erundina também criticou o prefeito Fernando Haddad, que anunciou neste mês um edital para construção e concessão de uma arena multiuso no Anhembi.

    “O prefeito Haddad está concedendo tudo o que é serviço público, daqui a pouco a Prefeitura de São Paulo vai virar só uma arrecadadora de impostos”, afirmou.

    CONCESSÃO DE ÔNIBUS

    Luiza Erundina também disse que, se for eleita, vai rever o modelo de concessão do serviço de ônibus elaborado pela gestão Haddad.

    Luiza Erundina afirmou que a licitação, que tem validade prevista de 20 anos, é falha porque engessa a administração da cidade e deixa a fiscalização dos serviços na mão das próprias empresas privadas que os executam.

    “Essa licitação não pode perseverar porque destoa de toda uma política que existe no mundo sobre como se estabelecer contratos de prestação de serviço. A dinâmica de uma cidade não comporta um contrato congelado por 20 anos. Na Inglaterra, por exemplo, essas concessões têm duração de cinco anos e a cada ano 20% do serviço é licitado”, afirmou.

    Na sabatina desta terça (26), Fernando Haddad afirmou que, por conta da proximidade das eleições, não assinará a licitação, no valor de R$ 140 bilhões – a tarefa caberá ao próximo prefeito.

    UBER

    Luiza Erundina se mostrou a favor da regulamentação de serviços como o Uber, argumentando que “a tecnologia é irreversível”, mas disse que a questão não pode ser tratada como uma disputa entre taxistas e motoristas de aplicativos. “Como prefeita, vou pôr os dois lados para conversar, vou civilizar isso”.

    * Com informações do jornal Folha de São Paulo

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