Mais de 500 mil passageiros que passam diariamente pela Estrada do M’Boi Mirim, na zona sul, já estão circulando pela nova infraestrutura do corredor de ônibus da via, que recebeu R$ 99 milhões em investimentos. A obra instalou um piso mais durável, garantiu a acessibilidade e criou pontos de ultrapassagem. O corredor recebe 72 linhas de ônibus que ligam bairros do extremo sul a Santo Amaro e à região central.
Com a entrega da revitalização, os coletivos passam a circular à esquerda, em oito quilômetros de faixa segregada, entre o Terminal Jardim Ângela e a estação de transferência Vitor Manzini. As quinze paradas estão todas localizadas nos canteiros centrais e receberam novos abrigos e nova iluminação. Possuem acessibilidade, com rampas de acesso, piso tátil e área reservada para cadeirantes. Uma novidade é que os pontos foram instalados em plataformas com 28 centímetros de altura, ficando assim no mesmo patamar dos atuais ônibus de piso baixo, o que oferece mais conforto no embarque e desembarque.
A revitalização foi realizada para garantir a fluidez do transporte coletivo e a segurança dos passageiros. O corredor está integrado aos terminais de ônibus Jardim Ângela e Guarapiranga e à estação Socorro da linha 9-Esmeralda da CPTM.
O trajeto passa pela alameda Santo Amaro, avenida Washington Luis (praça Dom Francisco de Sousa), rua José Barros Magaldi, praça Dom Francisco de Sousa, Largo do Socorro, avenida Guarapiranga e Estrada do M’Boi Mirim. Na faixa destinada aos ônibus, foi instalado um novo piso de concreto, que tem menor custo de manutenção e é indicado para resistir ao tráfego intenso, ao peso e ao vazamento de fluidos dos veículos. Nas demais faixas, as vias receberam novo asfalto.
Tanto a avenida Guarapiranga quanto a Guido Caloi foram alargadas e o Largo do Socorro ganhou um novo sistema de drenagem, para evitar inundações. Foi construída uma nova alça de retorno no Terminal Guido Caloi. A praça Dom Francisco também foi remodelada, com melhorias no paisagismo, nas guias e calçadas e com a instalação de um bicicletário.
Ao longo do corredor, a revitalização também incluiu melhorias nas calçadas, guias e sarjetas das vias, para atender às normas de acessibilidade. Trechos dos canteiros centrais ganharam jardim, com grama, árvores e floreiras. Toda sinalização viária foi refeita, com novas placas, semáforos e faixas de pedestre. As vias ganharam ainda novos relógios digitais de rua.
As obras levaram dois anos e meio e foram financiadas com recursos do governo federal, do (PAC) Programa de Aceleração do Crescimento – Mobilidade.