O Sindicato dos Motoristas nas Empresas de Táxis no Estado de São Paulo (Simtetaxis) pediu a instauração de inquérito civil no Ministério Público do Estado contra as empresas provedoras de aplicativos por improbidade administrativa. O texto denuncia reclamações feitas por taxistas, que tiveram, por exemplo, corridas proibidas e pagamentos com altos valores bloqueados pela empresa. As situações, segundo o sindicato, teriam ocorrido sem aviso prévio.
O presidente do Simtetaxis, Antonio Matias, o Ceará, disse que este procedimento é uma agressão à liberdade de trabalho dos companheiros. “Não cabe às empresas decidir como o taxista deve cobrar, fazer corrida ou atender seus clientes. O papel dos provedores de aplicativo é oferecer praticidade e conforto aos usuários e taxistas”, afirmou.
Uma das empresas credenciadas a atuar no sistema, a 99 Táxis, foi notificada pelo Ministério Público Estadual a prestar esclarecimentos sobre a conduta adotada. A entidade também protocolou esta reclamação formal à Secretaria Municipal de Transportes para as providências cabíveis; a pasta não respondeu aos questionamentos da reportagem.
* As informações são do jornal O Estado de São Paulo