Passageiros que utilizam o Metrô devem estar atentos para a possibilidade de paralisação dos funcionários da companhia a partir da próxima quarta-feira (01/06).
Nesta terça-feira (31/05), o Sindicato dos Metroviários realizará uma nova assembleia para decidir se os trabalhadores cruzam os braços.
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A categoria pleiteia 10,82% de reajuste mais 6,59% de aumento real. O Ministério Público do Trabalho sugere que o reajuste salarial acompanhe o Índice de Preços ao Consumidor (IPC/Fipe), que está em torno de 10,3%. Já a proposta do Metrô é de 7,5% de reajuste.
Uma audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região acontecerá nesta terça para tentar um acordo entre as partes.
O sindicato também é contra as privatizações no sistema.
Os trabalhadores que podem entrar em greve atuam nas linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha, 5-Lilás e 15-Prata do Metrô.
A linha 4-Amarela do Metrô não estaria envolvida na greve por ser privada, administrada pela empresa ViaQuatro.
Em torno de 3,5 milhões de passageiros podem ser prejudicados.
CPTM
No dia (23/5) em audiência no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, os funcionários da CPTM aceitaram a proposta de aumento salarial de 10,44% e está totalmente descartada a possibilidade de greve da CPTM neste ano.
Também estão previstos aumentos do vale-refeição, vale-alimentação, auxílio materno infantil (em março, com aplicação do IPC/Fipe), bem como a equiparação desses benefícios aos valores que venham a ser fixados aos metroviários, a partir de janeiro de 2017.