Até 2030, São Paulo pode somar mais 1,3 mil km de ciclovias. Pelo menos é esse o plano da atual gestão. A extensão da malha cicloviária, que hoje tem 381 km (dos quais 284 km foram entregues por Fernando Haddad), tem como objetivo fazer a ligação de vias mais afastadas com o centro da capital.
O mapa proposto planeja, por exemplo, pistas exclusivas para bicicletas na Avenida Teotônio Vilela, na zona sul, e em parte da Radial Leste que vai do Tatuapé ao Parque Dom Pedro.
O capítulo dedicado às bicicletas ainda traz metas de construção de pontes e passagens subterrâneas apenas para ciclistas.
Demandas
A lista traz pedidos de ampliação dos corredores de ônibus. Hoje, são 11, que somam 124,3 km. A meta que trata do tema prevê outros 600 km com plataformas modernas de embarque e terminais de integração.
Entre os principais temas tratados no plano há ainda a previsão de regularização do Uber e a implementação de semáforos inteligentes.
Em evento na semana passada, o prefeito Fernando Haddad afirmou que a cidade deve passar por uma reforma viária, de acordo com o estabelecido pelo Plano Diretor, para reeducar a sociedade em relação ao espaço público. “A calçada vem na frente da rua. A ciclovia vem na frente da rua. E a faixa de ônibus vem na frente da faixa de rolamento (dos carros).”
A Prefeitura de São Paulo não quis estimar o preço das obras propostas no plano. Extraoficialmente, especula-se que o custo seria de R$ 15 bilhões.
* As informações são do jornal O Estado de São Paulo