Estação Luz da CPTM permanece fechada nesta terça-feira, dia 22

A Estação da Luz da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) segue fechada nesta terça-feira (22), após incêndio que destruiu parte do prédio da estação. Não há previsão para a estação ser reaberta.

A alternativa para os usuários é utilizar as linhas 7-Rubi, que opera até estação Palmeiras-Barra Funda e tem integração com a Linha 3-Vermelha do Metrô, e a Linha 11-Coral, que opera até a estação Brás, também com integração com a Linha 3-Vermelha do Metrô. A Estação Júlio Prestes, da Linha 8-Diamante, é outra opção que fica a cerca de 250 metros da Estação Luz.

A linha 7-Rubi circula entre as estações Jundiaí e Palmeiras Barra-Funda e a linha 11-Coral, os passageiros podem fazer o trecho entre Estudantes e Brás.

As linhas 1-Azul e 4-Amarela do Metrô que passam pela Luz operam normalmente, mas sem interligação com a CPTM.

Ônibus

Para os passageiros de ônibus, também há mudanças. As oito linhas que passam pela rua lateral ao prédio do museu sofreram desvios, segundo a SPTrans. Os ônibus estão sendo direcionados para as seguintes vias do entorno: Rua Mauá, Rua Casper Líbero, Rua do Seminário, Rua Brigadeiro Tobias e ao acesso à Avenida Prestes Maia. Às 7h da manhã, a região concentrava poucos pontos de congestionamento.

Estação da Luz

A prioridade das equipes que trabalham nos escombros deixados pelo incêndio que atingiu parte da Estação da Luz que abrigava o Museu da Língua Portuguesa, na região central, é verificar as condições físicas do imóvel para, posteriormente, liberar a passagem dos trens da CPTM. Diariamente, cerca de 300 mil passageiros passam pelo local, fazendo interligação com o Metrô.

Segundo José Teofilo Lemos de Barros, engenheiro civil e pesquisador do engenheiros do Instituto de Pesquisas Tecnolócias (IPT), “o próximo passo é verificar as partes mais afetadas do sinistro (prédio), relacionadas com a cobertura, onde se supõe que esteja as condições mais adversas do acontecimento (incêndio)”. Por volta das 10h desta terça-feira, 22, ele e técnicos da CPTM, acompanhados do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil, entraram no local.

De acordo com Barros, apesar da necessidade de normalizar a circulação dos trens das linhas 7-rubi e 11-coral, a CPTM é “um parâmetro secundário”, afirmou. “Nós estamos preocupados só com as condições físicas da edificação”, explicou. Ainda não há previsão de liberar os trens no local. Os bombeiros e a Defesa Civil temem que as trepidações das composições possam danificar a estação. Na face interna do prédio foi encontrada uma trinca que pode aumentar durante a passagem dos trens.

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