Protesto contra fechamento de escolas bloqueia Avenida Morumbi

Uma manifestação em defesa de investimentos em habitação popular e contra o projeto de reorganização das escolas estaduais interditou os dois sentidos da avenida Morumbi, em frente ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, na tarde desta terça-feira (10). De acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), a via, localizada na zona sul, foi fechada pelos manifestantes por volta das 11h45.

O protesto foi organizado pelo Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial no Estado de São Paulo), CMP (Central de Movimentos Populares) e UMM (União dos Movimentos de Moradia), entidades que compõem o Fórum dos Movimentos Sociais do Estado de São Paulo.

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  • Por volta das 15h30, professores e estudantes encerraram a manifestação. Representantes do movimento sem-teto continuavam acampados no local. Segundo eles, a ideia é permanecer até que sejam recebidos por representantes do governo.

    Após deixarem a entrada do Palácio, alunos e professores caminharam até uma das bilheterias do Estádio do Morumbi, onde encerraram o ato. Apenas os movimentos por moradia permaneceram em frente à portaria da sede do governo.

    Desde o início do mês passado, quando a proposta da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo prevendo o fechamento de estabelecimentos de ensino com pouca demanda e a transferência de alunos foi comunicada para os diretores das unidades, vários protestos foram realizados no Estado.

    No dia 26 de outubro, a Secretaria de Educação confirmou que 94 escolas serão fechadas por causa do processo de reorganização da rede estadual, cujo objetivo é segmentar as escolas em três grupos (anos iniciais e finais do ensino fundamental e ensino médio), conforma o ciclo escolar.

    A estimativa da secretaria é de que 311 mil alunos tenham de mudar de escola em 2016. De acordo com a secretaria, será respeitado o limite de 1,5 km de distância para o deslocamento dos estudantes.

    Sem-teto protestam em frente ao Palácio dos Bandeirantes por moradia (Foto: Will Soares/ G1)

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