Plano de mobilidade indica BRT como solução na Grande Florianópolis

A solução para a mobilidade urbana da Grande Florianópolis é investir em transporte coletivo e incentivar a redução do uso de veículos particulares.

Essa é a principal constatação do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis, apresentado na tarde de ontem com os diagnósticos e indicações de obras para resolver os problemas de trânsito na região até 2040.

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  • O estudo foi financiado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e prevê as ações que devem ser realizadas no contexto da Região Metropolitana.

    Um dos principais pontos do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis é a indicação de que o maior investimento deve ser com a implantação do sistema BRT (Bus Rapid Transit), com vias específicas para ônibus ligando as principais regiões de Florianópolis e demais cidades da região.

    Também foram feitos cálculos para avaliar a viabilidade do uso do BRT combinado com VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos) e monotrilho (metrô de superfície), mas foram descartados pelo alto custo.

    O Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis prevê investimentos de R$ 3 bilhões em dez anos, metade disso no sistema BRT. O estudo também aponta que o modelo deve ser implantado através de parcerias público-privadas, em modelo de concessão.

    O Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis também prevê modificações em vias importantes da capital catarinense e das cidades da Região Metropolitana, como a Avenidas Mauro Ramos, a Rodovia SC-401 e trechos da Rodovia BR-101.

    A intenção é integrar corredores de ônibus e ciclovias. Pela proposta, em 10 anos a vias especiais para bicicletas passariam de 64 quilômetros para 350 quilômetros. Com as mudanças, o estudo prevê que o tempo médio do transporte individual caia de 29 minutos pra 22 minutos e o de transporte público, 60 minutos pra 40 minutos.

    A Superintendência de Desenvolvimento da Região Metropolitana estima que até 2018 parte do sistema BRT já esteja em funcionamento.

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