O grupo que participa do movimento foi convocado pelo Comando Nacional do Transporte. Os manifestantes são autônomos e se declaram independentes de sindicatos. Eles são contra o governo Dilma Rousseff, pedem o aumento do valor do frete, reclamam da alta de impostos e da elevação nos preços de combustíveis, entre várias outras questões.
O movimento não tem adesão total dos caminhoneiros. A Confederação Nacional dos Transportes Autônomos afirmou, em nota, que não concorda com a mobilização, já que a pauta não tem relação com os problemas específicos da categoria. A União Nacional dos Caminhoneiros também informou que discorda dos bloqueios.
Protesto
Caminhoneiros chegaram a ocupar todas as faixas das pistas central e expressa da Marginal Tietê, sentido Rodovia Ayrton Senna, durante protesto que começou por volta das 10h e se estendeu até o início da tarde desta segunda-feira (9), em São Paulo.
No interior, a rodovia Raposo Tavares (SP-270) chegou a ficar fechada por cinco horas na altura do quilômetro 384, em Salto Grande, região de Ourinhos (SP).
Em Presidente Venceslau, os caminhoneiros pararam no acostamento da SP-270 (Raposo Tavares).
Em Limeira, um protesto de caminhoneiros fechou, na noite desta segunda-feira (9), as duas faixas e o acostamento no sentido capital da Rodovia Anhanguera (SP-330). Segundo a Polícia Rodoviária, os motoristas estacionaram os veículos no meio da estrada e bloquearam a passagem. A Autoban, concessionária que administra o trecho, informou que registrou congestionamento do km 145 ao km 141. A manifestação foi pacífica.
Fonte: G1 Economia